sábado, 26 de novembro de 2016

Cesariana: e a sua cicatriz pós parto, como está?

👉👉Poucas pessoas sabem que uma cicatriz pode gerar dores pelo corpo, devido a restrições de mobilidade que a cicatriz pode gerar em algumas estruturas (músculos, articulações e até vísceras). Essas restrições de mobilidade se devem principalmente a uma estrutura chama fáscia. Fáscia é uma estrutura que envolve os músculos e vísceras (pele branca que tem no meio da carne) e serve para tais estruturas deslizarem uma sobre as outras. As fáscias existem pelo corpo inteiro e estão interligadas umas as outras, podendo gerar tensões em regiões bem distantes. 


👍🏼Infelizmente, o tecido conectivo da cicatriz não tem a mesma flexibilidade ou elasticidade que antes da lesão ou corte. Esta diminuição na flexibilidade é devido à formação de aderências que podem causar a dor, rigidez, falta de mobilidade ou de flexibilidade e, por vezes uma diminuição na circulação e inervação. De fato, não é raro que as cicatrizes de  cesariana ou apendicectomia, por exemplo, pode estar relacionada com a dores nas costas, dor ciática, dor no joelho, e até mesmo problemas nos pés, vértebras cervicais e postura.


A fisioterapia atua na melhora da mobilidade, redução do edema próximo a cicatriz, melhora sensibilidade e estimula neuroplasticidade‼️

 

Tudo isso interfere na estética da sua cicatriz. 

Dúvidas: elainefisio1@hotmail.com

domingo, 30 de outubro de 2016

Resultado 47 dias pós parto!

⏩⏩Já que o crefito ( conselho de fisioterapia ) não permite colocar fotos dos resultados da fisioterapia, nem com autorização dos pacientes, eu preciso colocar as minhas fotos para mostrar o tanto que a fisioterapia pós parto é eficiente!!!! Agora já vou começar um treinamento mais específico e global duas vezes por semana com personal, mas vou continuar na fisioterapia para trabalhar meu assoalho pélvico e abdomen‼️🙋🏻 #fisioterapiauroginecologica #fisioterapiapelvica #elainespinassecamillato #fisioterapiapósparto #gestante #gravidez #filhasamadas #mamaefeliz 




sábado, 29 de outubro de 2016

⛹🏻‍♀️🏋️‍♀️🚴‍♀️ATIVIDADE FISICA X DISFUNÇÕES DO ASSOALHO PÉLVICO

 Mulheres jovens (18 a 25 anos) apresentam sintomas de disfunções do assoalho pélvico , tais como a incontinência urinária e a anal durante a prática de esportes. Essas condições podem levar ao abandono da atividade física e comprometer a qualidade de vida. Os estudos  indicam alta prevalência de disfunções do assoalho pélvico entre atletas, que ainda não tiveram filhos ( gravidez é fator de risco para disfunção do assoalho pélvico). 

A incontinência urinária é a disfunção do assoalho pélvico mais documentada e acomete principalmente atletas que praticam atividades consideradas de alto impacto. 




quarta-feira, 17 de agosto de 2016

Ouça seu corpo, ele é mais inteligente que você!

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Benefícios da fisioterapia no trabalho de parto



Fisioterapeuta, com mestrado e doutorado em Ciências pelo Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Universidade de São Paulo-USP.

Ao longo de nove meses, o nascimento do bebê é o momento mais esperado por todas as gestantes. Porém, a hora do parto também gera muitas dúvidas, alguns medos e angústias nas futuras mamães.

Para auxiliar neste momento tão especial, a fisioterapia surge como uma ferramenta bastante eficaz para as mulheres que optam pelo parto normal. A maior tranquilidade da mãe, diminuição da dor e aceleramento do nascimento do bebê estão entre os benefícios da prática destes exercícios durante o trabalho de parto.

Para esclarecer eventuais dúvidas, a fisioterapeuta Cláudia de Oliveira, que atua na área da saúde da mulher, explica mais detalhes sobre o tema. Acompanhe:

1. Como é realizada a fisioterapia durante o trabalho de parto?
C.O. – Basicamente é a orientação de movimentos pélvicos que podem facilitar a descida do polo cefálico de acordo com o partograma (representação gráfica do trabalho de parto). Estes movimentos são realizados de forma individualizada, pois é respeitada a mobilidade corporal de cada mulher. Portanto, não existe uma regra, todas as mulheres são assistidas de maneira personalizada.

2. Quem pode auxiliar a parturiente nestes exercícios?
C.O. – O fisioterapeuta obstétrico é o profissional mais qualificado para orientar os exercícios durante o trabalho de parto.

3. A fisioterapia ajuda a diminuir a dor do trabalho de parto? De que forma?
C.O. – De certa forma sim, pois a dor pode ser minimizada se a gestante estiver concentrada nos movimentos que precisa fazer para facilitar a saída da criança. O desconhecimento sobre seu corpo gera ansiedade e medo e esses são fatores importantes para o aumento da dor.

4. Qual é a importância destes exercícios para o nascimento do bebê?
C.O. – Os exercícios contribuem para que a criança nasça no tempo certo, evitando o sofrimento fetal. Um estudo realizado na Universidade de São Paulo pela fisioterapeuta Eliane Bio, mostrou uma redução de 3 horas no tempo total de trabalho de parto nas mulheres que fizeram fisioterapia quando comparadas a um grupo sem fisioterapia.

5. Fazer estes exercícios durante o trabalho de parto ajuda no equilíbrio emocional e tranquilidade das mães?
C.O. – Sim, quando a gestante aprende a respirar e a se movimentar com segurança, adquire naquele momento mais equilíbrio da situação e, desta forma, fica mais tranquila.

6. Há alguma contra indicação?
C.O. – Não, pois o fisioterapeuta especialista em Obstetrícia segue o partograma preenchido pelo médico ou enfermeira durante o trabalho de parto e, caso haja alguma intercorrência saberá o momento de suspender os exercícios.

 




quarta-feira, 22 de junho de 2016

Fisioterapia para Incontinência Urinária Pós Prostatectomia!

J Urol. 2010 Sep;184(3):1034-9. doi: 10.1016/j.juro.2010.05.040.
Long-term effect of early postoperative pelvic floor biofeedback on continence in men undergoing radical prostatectomy: a prospective, randomized, controlled trial.


OBJETIVO: Testar a eficácia do treinamento dos músculos do assoalho pélvico com biofeedback para melhorar a incontinência urinária nos 12 meses após a prostatectomia radical.

Conclusão: O início do treinamento muscular do assoalho com biofeedback não só acelera a recuperação da continência urinária após prostatectomia radical, mas Também permite melhorias significativas na gravidade da incontinência, sintomas miccionais e força muscular do assoalho pélvico 12 meses de pós-operatório!

Procure um Fisioterapeuta capacitado
O tratamento deve ser individualizado!

Elaine Spinassé Camillato
Fisioterapeuta
Esp. Uroginecologia, obstetrícia e Sexualidade
Mestre em Ciências da Saúde
http/fisioterapiapelvica.blogspot.com.br
(31) 98801 6434
Rua do Ouro, 93, sala 502, Serra






sábado, 28 de maio de 2016

Mulheres, vocês conhecem seu corpo? Sua vagina?

Muitas mulheres, as vezes motivadas por tabus, desconhecem os detalhes e não dedicam a atenção necessária  à sua própria vagina. Esse é um comportamento equivocado, já que é importante para a população feminina ter intimidade com o corpo e conhecimento sobre o órgão sexual. O que se sabe é que o distanciamento pode gerar muitas frustrações emocionais.

 

Falta de intimidade com a vagina

 

Pesquisa do Programa de Estudos em Sexualidade da Universidade de São Paulo (USP), identificou que 40% das mulheres brasileiras não se masturbavam.

 

A falta de conhecimento do corpo, para especialistas, ocorre pela cultura, já que as meninas muitas vezes crescem com a ideia de que não devem manifestar desejos sexuais. Como ato involuntário, acaba reprimindo suas vontades.

 

A falta de manifestação dos desejos sexuais faz muitas jovens não terem intimidade com a vagina. Isso também faz as mulheres demorarem a alcançar um orgasmo, pois não sabem o que é prazeroso ou não. Consequentemente, não dizem ao parceiro o que as estimula.


quarta-feira, 4 de maio de 2016

Dor na gravidez!





A presença de dor nas costas é um dos problemas mais comuns durante a gravidez. Estima-se que 50 a 80% das mulheres grávidas, apresentam algum tipo de dor lombar. Essas dores aumentam principalmente se a mulher apresentava esta queixa antes de engravidar. Além disso, esse sintoma pode perdurar no período pós-parto e continuar interferindo em sua rotina diária e, conseqüentemente, em sua qualidade de vida.

Existem dois tipos mais comuns de dor nas costas durante a gravidez:

1. DOR LOMBAR
Localizada na região inferior da coluna, pode ou não, sentir a dor irradiando para a perna.
Piora com fato de permanecer muito tempo sentada ou em pé.  

2. DOR PÉLVICA POSTERIOR (SACRO-ILÍACA)
Quatro vezes mais freqüente do que a dor lombar,
a dor estende-se para os glúteos e região posterior da coxa, não ultrapassando o joelho. Pode ser bilateral e estar associada com dor na sínfise púbica.  A dor não desaparece rapidamente com o repouso e geralmente persiste por um certo tempo após o nascimento da criança.
20% das mulheres apresentam tanto a dor lombar como a dor da sacro-ilíaca.

FATORES DE RISCO PARA A DOR NA COLUNA NA GESTAÇÃO

Mulheres que já apresentavam dores nas costas antes de engravidar
Ficar muito tempo sentada, principalmente com o corpo inclinado para a frente (no computador)
Levantar–se de uma cadeira baixa
Carregar peso
Usar sapato de salto alto
Aumento de peso > 10 kg durante a gravidez

DOR NA COLUNA APÓS O NASCIMENTO DA CRIANÇA
Após o nascimento da criança, o corpo da mulher vai sofrer uma nova transformação, e, muitas vezes, neste processo, muitas mulheres apresentam dores na coluna. Isto também é desencadeado pela sua atividade com o bebê, que a coloca em posturas muitas vezes inadequadas durante o processo de amamentação, dar banho ....

TRATAMENTO

No passado as mulheres tinham que aceitar a presença da dor nas costas, simplesmente, como parte do processo da gestação. Hoje em dia sabemos que existem causas específicas com tratamentos mais específicos. O objetivo é manter uma boa função durante a gestação com o mínimo de desconforto.
Se sentir dor nas costas, e/ou outros desconfortos procure um tratamento fisioterápico especializado.
Previne-se e cuide-se para uma maternidade mais feliz e sem dores!

Elaine Spinassé Camillato - Especialista em Uroginecologia e Obstetrícia Mestre em Ciências da saúde