segunda-feira, 23 de março de 2015
quinta-feira, 19 de março de 2015
MOTIVOS PORQUE TODA MULHER DEVERIA FAZER FISIOTERAPIA DE PERÍNEO
Posted by Laura Della Negra
Quem nunca ouviu a avó dizendo que perde urina? Uma amiga que acabou de ter bebê reclamando de flacidez vaginal ou às vezes até mesmo perda de gases vaginais.Uma amiga que pratica corrida ou outros esportes de impacto e perde urina?
Pois saiba que 30 % das mulheres não tem consciência do assoalho pélvico. E não é culpa nossa, como conhecer um músculo que não sabemos ao menos onde fica?
Ocorre que muitas vezes o profissional que nos dá aula de ginástica também não sabe. Por diversas vezes esse músculo é confundido com o glúteo e os adutores (bumbum e parte interna da coxa). Assim, como ele está numa região “íntima” não é possível reconhecer a contração, e o profissional não pode dar um exemplo mostrando como fazer o exercício.
Antigamente a incontinência urinária era encarada como uma doença de idosos.Entretanto, a incontinência urinária (IU) é uma queixa comum na população feminina em geral, com taxas que variam entre 10% e 55% em mulheres de 15-64 anos. Em praticantes de esportes pode variar de 0 a 80%.
Os fisioterapeutas especializados em reabilitação do assoalho pélvico sabem reconhecer e avaliar essa musculatura comexames e testes específicos. Existemexercícios específicos que devem ser dados às mulheres que tem falta da consciência dessa musculatura e exercícios avançados que são dados a mulheres que já sabem contrair.
A idéia do fisioterapeuta deve ser de ensinar e orientar a mulher sobre: como, onde, e quando realizar as contrações.
Posted by Laura Della Negra
segunda-feira, 16 de março de 2015
Exercícios físicos evitam perda do desejo sexual
Pesquisa constata que mulheres sedentárias têm mais problemas de libido do que as ativas
Rio - Ao liberarem hormônios que geram bem-estar e prazer, as atividades físicas podem evitar a perda do desejo sexual, um dos principais problemas enfrentados por mulheres de meia idade. Após analisar 370 voluntárias entre 40 e 65 anos, pesquisadores brasileiros constataram que 67% delas apresentaram algum grau de disfunção sexual. Entre as mulheres sedentárias, a taxa foi maior (79%) quando comparadas às ativas (57%).
Durante o estudo ‘Atividade Física e Função Sexual em Mulheres de Meia Idade’, publicado na Revista da Associação Médica Brasileira, os cientistas utilizaram a escala Female Sexual Function Index (FSFI) para avaliar a atividade sexual das voluntárias, seja no quesito desejo, orgasmo, lubrificação ou excitação. Na FSFI, é considerado bom nível sexual quem obtém número maior que 26,55. Entre as participantes da pesquisa que sofrem de alguma disfunção sexual, as sedentárias obtiveram resultado de 15,6, em média. Já as ativas, de 20,9.
O principal fator que leva à diminuição do desejo sexual é a menopausa. Segundo Décio Luis Alves, integrante da diretoria da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro, esse período propicia uma perda de hormônios responsáveis pelo estímulo de bem-estar, como estrogênio e a testosterona. “A queda dos hormônios está diretamente ligada à diminuição da libido, inclusive com a queda da lubrificação”.
Décio ressalta que o exercício físico regula os ciclos menstruais, além de melhorar o fluxo do hormônio DHEA, que libera a testosterona. “Com a atividade, o organismo produz mais endorfina e serotonina, hormônios relacionados ao prazer, e a mulher cria maior autoestima e mantém o peso, ajudando, assim, a produção de libido. O exercício físico dá mais força e agilidade”, afirma.
Avaliação médica indica melhor tipo de tratamento
As mulheres que tiverem problemas de perda de desejo sexual podem procurar, além de exercícios físicos, um tratamento com remédios hormonais. “Esse tipo de medicamento ajuda a reprodução hormonal. Antes e durante o tratamento é preciso fazer alguns exames, como mamografia e ultrassonografia, para saber qual será o melhor tratamento e se a pessoa não tem alguma doença grave”, alerta Décio.
Caso o exercício físico e os medicamentos hormonais não funcionem, o ideal é procurar a ajuda de um psicólogo ou um sexólogo. “Por vezes, essas mulheres podem ter problemas no relacionamento ou algum motivo que as inibam de ter relação sexual, como religião”, acrescenta o especialista.