terça-feira, 25 de novembro de 2014

Fisioterapia PÓS Parto

Fisioterapia 6 meses de pós parto. Ela procurou a fisioterapia após segundo filho de parto vaginal e o quadro de incontinência urinária. Após 9 sessões, 1x por semana, obteve melhora da incontinência urinária e melhora da força e estética abdominal! 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Você já ouviu falar de Fisioterapia Uroginecológica?


Por Mônica Lopes - Publicado 12/08/2014 - Atualizado 12/08/2014

Períneo é um conjunto de músculos localizados no assoalho da pelve

Pois é... a fisioterapia possui várias áreas de atuação e uma delas trabalha com músculos muitas vezes esquecidos, mas de muita importância para nossa saúde: o períneo.

O períneo é um conjunto de músculos localizados no assoalho da pelve e que possuem as funções de sustentação das vísceras, de controle da micção e da evacuação. Além de serem importantes para uma vida sexual saudável.

A reeducação perineal teve seu marco em 1948, quando o Dr Arnold Kegel percebeu que muitas de suas pacientes que sofriam com a incontinência urinária eram beneficiadas com as contrações perineais; porém só em 1980 que a reeducação perineal foi introduzida na França por Alain Boucier.

No Brasil essa reeducação é denominada fisioterapia uroginecológica ou pélvica e é indicada tanto para mulheres quanto para homens. As indicações no caso feminino são as incontinências urinárias, principalmente às relacionadas aos esforços (como tosse, espirro, riso, exercícios, entre outros) e as urge-incontinências (quando o desejo de urinar é imperioso e o indivíduo chega a correr até o banheiro podendo haver perda urinária no meio do caminho).

Outras indicações para fisioterapia uroginecológica na mulher são as disfunções sexuais tais como o vaginismo , vulvodínia e a flacidez da musculatura perineal, que pode ser exacerbada na menopausa, diminuindo a qualidade da relação sexual.

Nos homens, a reeducação perineal é indicada em casos de incontinência urinária pós-prostatectomia (retirada da próstata).

E como diz o ditado: “é melhor prevenir do que remediar”. Então, o melhor a fazer é exercitá-los! Mas como reconhecer esses músculos?Esse reconhecimento é feito com a interrupção do jato urinário durante a micção. Contudo ATENÇÃO, isto é só um teste de reconhecimento da região e não deve ser praticado com regularidade. Os exercícios devem ser realizados diariamente e a quantidade ideal é individualizada, por isso a importância de uma avaliação com o fisioterapeuta especializado.




terça-feira, 21 de outubro de 2014

Fisioterapia pré-parto! Qual a importância?

Fonte: perineo.net

A fisioterapia no pré parto tem o objectivo de ajudar grávida na adaptação das alterações biomecânicas para que ela possa desfrutar esta etapa tão especial com o máximo de conforto e segurança. Técnicas de massagens e alongamentos são utilizadas para  as dores nas costas, pescoço, pernas e ciática.

períneo da grávida é preparado para suportar a sobrecarga de peso prevenindo assim a incontinência urinária, fecal e osprolapsos. As grávidas com muito edema podem se beneficiar com exercícios metabólicos e drenagem linfática.

As mulheres que desejam o parto natural devem ter maior atenção a estas indicações e precisam trabalhar muito o relaxamento e alongamento perineal. Os músculos do períneosão a última barreira que o bebê encontra durante o nascimento e, ao contrário do colo do útero, eles não passam pelo processo de dilatação, eles são estirados durante a passagem do bebe.

Técnicas de respiração, relaxamento e expulsão são ensinadas para que o trabalho de parto decorra de uma maneira tranquila e agradável, o pai também pode participar de algumas sessões para se preparar para ajudar durante o trabalho de parto.


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Disfunções do Trato Urinário e Coloproctológicas na Infância

As Disfunções do Trato Urinário Inferior (DTUI) é uma condição clínica comum em pediatria, com prevalência de 2 a 7%, sendo mais comum em meninas. Em torno de 50% dos pacientes com DTUI também apresentam constipação.

O protocolo de tratamento deve ser bastante abrangente já que existe uma estreita correlação entre trato urinário inferior, superior e trato gastrointestinal. As opções de fármacos nas DTUI são limitadas, sendo assim o tratamento fisioterapêutico tem passado a ser a escolha de primeira linha nos últimos anos, com ótimos resultados.
As DTUI’s são motivo de grande estresse familiar, pois além das dificuldades de continência urinária diurna e/ou noturna, da recorrência de infecção urinária (ITU), podem também ser a causa de Refluxo vesico-ureteral (RVU) e danos renais permanentes. 
A Fisioterapia Pélvica Infantil cumpre os objetivos sociais, melhorando a qualidade de vida, previne agressões ao aparelho urinário superior, restabelece um padrão miccional e intestinal o mais próximo possível do normal, além de resgatar a autoestima das crianças que muitas vezes convivem durante anos com situações socialmente inaceitáveis.


http://www.inspirar.com.br/cursos/extensao/disfuncoes-do-trato-urinario-e-coloproctologicas-na-infancia#topo

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mulheres após cirurgias pélvicas tem indicações para fisioterapia Uro-ginecológicas!



O Câncer do colo do útero é o segundo tumor mais comum em mulheres em todo o mundo e devido aos avanços diagnósticos e terapêuticos, as taxas de sobrevida global em 5 anos aproxima-se de 70%. Distúrbios na micção, defecação, sexualidade e qualidade de vida têm sido descritos, freqüentemente causada por diferentes tratamentos. Abordar estas comorbidades no acompanhamento médico é muitas vezes limitada ou inexistente.

Durante a histerectomia radical, ruptura das fibras nervosas autonômicas que inervam a bexiga parece ser a principal causa de disfunção miccional. Até 36% das mulheres relatam disfunção miccional; de 10 a 80%, incontinência urinária de esforço (IUE), devido à diminuição da pressão de fechamento uretral. Após a histerectomia radical e / ou radioterapia, encurtamento vaginal e estenose é freqüentemente observado. A função sexual é alterada nessas mulheres que freqüentemente relatam disfunção sexual devido à falta de lubrificação e dor.

CONCLUSÕES:

A disfunção miccional e incontinência urinária são os problemas urinários mais freqüentes que ocorrem em pacientes tratados para o câncer cervical. Avaliação uroginecológica sistêmica dos sintomas sugestivos de disfunções miccionais pode ser útil para detectar os casos que podem ser avaliados e tratados em uma Unidade de Uroginecologia.


1. Actas Urol Esp. 2013 Jan; 37 (1): 40-6. doi: 10.1016 
[Impacto do tratamento do câncer do colo do útero na micção e na função sexual].

[Artigo em espanhol]
Ros C1, Espuña M.
Informações sobre o autor:
1Unidad de Uroginecología, Institut Clínic de Ginecologia, Obstetrícia i Neonatologia (ICGON), Hospital Clínic i Provincial de Barcelona, ​​Barcelona, ​​España.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Dor na vagina? Relato importante!


Que alegria, gente.

Ontem voltei a Dr. X, ginecologista que deu meu diagnóstico. Ela repetiu o mesmo exame que fez na primeira vez que eu fui lá. Ele consiste em tocar  as áreas de dor aguda onde a vulvodínia se manifesta. Na época, eu gritei de dor e chorei em cima da maca. Ontem, eu simplesmente não senti nada. Até perguntei se ela estava fazendo mais suave, com menos força, e nada.

Aproveitei para colher o preventivo, já esperando que quando o espéculo fosse aberto, doesse um pouco… e NADA.

Pela PRIMEIRA VEZ na VIDA eu fiz um preventivo sem dor.

Acho que não existem palavras para definir o que isso representa na vida de uma mulher depois de anos de dor física e psicológica.

A própria Dra. ficou com um sorrisão enorme, e disse:

-Estou impressionada com sua melhora, menina! Lembro de você chorando aqui no meu consultório!

Isso não significa que já eu esteja 100% curada. Na fisioterapia, fazemos procedimentos de maior pressão e atrito, o que ainda causam dor e queimação.

Aproveitei para tirar com ela diversas dúvidas sobre outras possibilidades de tratamento que volta e meia aparecem. Segundo ela, os únicos tratamentos oficiais e com resultados comprovados são os cuidados com higiene local, alimentação, medicação (antidepressivos tricíclicos ou anticonvulsivos) e a fisioterapia uruginecológica + biofeedback, que é o que há de mais moderno e com mais resultados mundo afora atualmente.

Sobre outros procedimentos, ela explicou:

-Botox: não existe ainda um número suficiente de pessoas e reaplicações para que se possa avaliar a eficiência e efeitos colaterais. Fora isso, pode provocar a atrofia dos músculos pélvicos.

-Laser: da mesma forma, ainda não existe número de casos suficientes para comprovação da eficiência e efeitos colaterais. Risco: provocar fibrose no processo de reconstrução do tecido local.

-Vestibulectomia: apesar de ser considerado um dos métodos mais eficientes, a cirurgia para a retirada do vestíbulo muitas vezes apenas transfere a dor de lugar. O ponto que doía antes, não dói mais. Mas a dor aparece em outra região do corpo, seja na vulva ou não! (MUITO LOUCO ISSO, não?)

-Retirada das Glândulas de Bartholin: Nem pensar! Mesmo que sua dor lancinante seja nesses pontos, elas são as maiores responsáveis pela nossa lubrificação.

Em suma: SOSSEGUE SUA PERERECA E CONTINUE COM A FISIOTERAPIA. Os estímulos em cada sessão vão aos poucos dessensibilizando a região e fazendo o tecido distinguir o toque do estímulo de dor.
https://vulvodiniatemjeito.wordpress.com

quarta-feira, 23 de julho de 2014

A fisioterapia pélvica não trata apenas incontinência urinária mas também melhora a função sexual!











A sexualidade humana compreende aspectos físicos, psicológicos e culturais, que precisam funcionar em equilíbrio para que haja uma resposta sexual satisfatória.

Os aspectos físicos envolvem a capacidade de resposta ao estímulo sexual. Estão relacionados ao corpo físico, à funcionalidade e à integridade de todos os órgãos e estruturas que participam da resposta sexual, em especial aos músculos do assoalho pélvico, que tem grande importância no prazer sexual.

A região genital masculina e feminina é formada por conjuntos de músculos responsáveis pela nossa saúde urinária e sexual. Como qualquer outro músculo, precisam ser exercitados regularmente, para que se tonifiquem e recebam a irrigação adequada, resultando em saúde para desempenharem a sua função. A fisioterapia em sexualidade surge como uma aliada importante no tratamento das disfunções sexuais e no aprimoramento sexual, independente da idade.

Durante o tratamento, os protocolos incluem exercícios para os músculos da região, exercícios de conscientização corporal, respiração e orientações para mudanças no comportamento sexual, que trarão resultados gradativos e duradouros.
Os procedimentos são adequados para cada paciente, considerando queixas individuais ou do casal, se for o caso.

O treinamento é 100% natural, sem contraindicações.

Homens e mulheres podem se beneficiar com o treinamento dos músculos sexuais.

Para os homens:

- Reabilitação sexual pós prostatectomia radical
- Ereções mais rígidas e duradouras;
- Maior controle ejaculatório;
- Melhora na curvatura peniana;
- Orgasmos mais intensos;

Para mulheres:

- Orgasmos mais intensos;
- Estreitamento do canal vaginal (maior prazer sexual);
- Aumento da lubrificação vaginal;
- Melhora da dor e desconfortos na hora da penetração peniana
- Prevenção da queda dos órgãos pélvicos (útero, bexiga, intestino);
- Prevenção e auxílio no tratamento de incontinência urinária.

Raquel Neumann
Fisioterapeuta em sexualidade em Santa Catarina

Elaine Spinassé Camillato
Fisioterapeuta pélvica e sexual em Belo Horizonte


quinta-feira, 8 de maio de 2014

O que é Fisioterapia Pós-Parto?


Todas as mulheres, logo após o parto, deveriam ser acompanhadas por fisioterapeuta especializado, com o  objetivo de uma melhor recuperação, independente do tipo de parto realizado. Toda mulher precisa dessa assitência
imediata após o parto, mas infelizmente, no Brasil, poucas mulheres são orientadas para a importância desse trabalho.

Quais são as principais alterações que podem ocorrer nesse período?
Dor no local da incisão (cesárea, episiotomia ou laceração), edema, incontinência urinária, diástase abdominal.

Quais são os objetivos da Fisioterapia no pós-parto?
Pós-Parto inicial: reduzir edema, reduzir dor e prevenir aderências, trabalhar músculos do assoalho pélvico.
 Pós-Parto Tardio: avaliar existência de diástase do reto abdominal, aumentar a força e restaurar o tônus muscular, desenvolver força nos membros superiores paras os cuidados com o bebê. 

Todas as pacientes abaixo, fizeram menos que 10 sessões de fisioterapia e apresentam 2 a 4 meses de pós parto.




Dúvidas?
Elaine Spinassé Camillato
Fisioterapeuta
Especialista em saúde da mulher
Mestre em Ciências da saúde
Elainefisio1@hotmail.com

domingo, 9 de fevereiro de 2014

A sua vida sexual piorou após o parto?

 Realmente isso acontece com a maioria das mulheres após o parto, mas temos que pensar que sexo é ou tem que ser prazeroso para gente também! Se para alguém aqui o sexo nunca foi prazeroso ou mesmo com o passar do tempo não voltou ao normal, é importante que a mulher procure um sexólogo. As pessoas sempre pensam que o problema é somente psicológico, mas pode muitas vezes não ser.... Pode ser hormonal ou físico. Com a gravidez o músculo da vagina fica sobrecarregado, pois é ele que carrega todo o peso que esta concentrado no abdômen. O períneo ou assoalho pélvico é nosso chão pélvico composto por músculos que nos capacitam ter um parto normal. Mesmo com a cesariana esses músculos foram sobrecarregados e muitas vezes necessitam ser reabilitados. Assim como os músculos do nosso abdômen, coxa e braços precisam de exercícios, os músculos do períneo também precisam. Todas as mulheres precisam fazer exercícios para o períneo ou assoalho pélvico! Em BH temos um trabalho interdisciplinar maravilhoso nessa área!   

Fisioterapia pré-parto é eficiente no controle da Incontinência Urinária

Avaliação de um programa de preparação para o parto na dor lombo-pélvica, incontinência urinária , ansiedade e exercício físico: um estudo controlado randomizado.

Abstrato

TEMA:

Programas de preparação pré-natal são recomendados em todo o mundo para promover uma gravidez saudável e uma maior autonomia no trabalho de parto e parto, evitar o desconforto físico e altos níveis de ansiedade. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança de um programa de nascimento preparação para minimizar a dor lombo-pélvica,incontinência urinária , ansiedade e aumentar a atividade física durante a gravidez, bem como comparar os seus efeitos sobre os resultados perinatais, comparando dois grupos de mulheres nulíparas.

MÉTODOS:

Um estudo controlado randomizado foi realizado com 197 mulheres nulíparas de baixo risco com idades entre 16 a 40 anos, com idade gestacional ≥ 18 semanas. Os participantes foram alocados aleatoriamente para participar de um programa de preparação para o parto (BPP; n = 97) ou um grupo controle (GC, n = 100). A intervenção foi realizada nos dias de consultas pré-natais, e consistiu de exercícios físicos, atividades educativas e instruções sobre exercícios a serem realizados em casa. O grupo controle seguiu uma rotina de pré-natal. Os resultados principais foram incontinência urinária , dor lombo-pélvica, a atividade física e ansiedade. Os desfechos secundários foram as variáveis ​​perinatais.

RESULTADOS:

O risco de incontinência urinária em participantes BPP foi significativamente menor com 30 semanas de gestação (BPP 42,7%, CG 62,2%, risco relativo [RR] 0,69, 95% intervalo de confiança [IC] 0,51-0,93) e na 36 ª semana de gravidez ( BPP 41,2%, CG 68,4%; RR 0,60 IC 95% 0,45-0,81). A participação no BPP incentivou as mulheres a exercer durante a gravidez (p = 0,009). Não houve diferença entre os grupos em relação ao nível de ansiedade, dor lombo-pélvica, tipo ou duração de parto e peso ou vitalidade do recém-nascido.

CONCLUSÕES:

O BPP foi eficiente no controle da incontinência urinária e para incentivar as mulheres a exercer durante a gravidez, sem efeitos adversos para as mulheres grávidas ou os fetos.