Quem nunca ouviu a avó dizendo que perde urina? Uma amiga que acabou de ter bebê reclamando de flacidez vaginal ou às vezes até mesmo perda de gases vaginais.Uma amiga que pratica corrida ou outros esportes de impacto e perde urina?
Pois saiba que 30 % das mulheres não tem consciência do assoalho pélvico. E não é culpa nossa, como conhecer um músculo que não sabemos ao menos onde fica?
Ocorre que muitas vezes o profissional que nos dá aula de ginástica também não sabe. Por diversas vezes esse músculo é confundido com o glúteo e os adutores (bumbum e parte interna da coxa). Assim, como ele está numa região “íntima” não é possível reconhecer a contração, e o profissional não pode dar um exemplo mostrando como fazer o exercício.
Antigamente a incontinência urinária era encarada como uma doença de idosos.Entretanto, a incontinência urinária (IU) é uma queixa comum na população feminina em geral, com taxas que variam entre 10% e 55% em mulheres de 15-64 anos. Em praticantes de esportes pode variar de 0 a 80%.
Os fisioterapeutas especializados em reabilitação do assoalho pélvico sabem reconhecer e avaliar essa musculatura comexames e testes específicos. Existemexercícios específicos que devem ser dados às mulheres que tem falta da consciência dessa musculatura e exercícios avançados que são dados a mulheres que já sabem contrair.
A idéia do fisioterapeuta deve ser de ensinar e orientar a mulher sobre: como, onde, e quando realizar as contrações.
Pesquisa constata que mulheres sedentárias têm mais problemas de libido do que as ativas
Fonte: jornal O DIA do RJ
Rio - Ao liberarem hormônios que geram bem-estar e prazer, as atividades físicas podem evitar a perda do desejo sexual, um dos principais problemas enfrentados por mulheres de meia idade. Após analisar 370 voluntárias entre 40 e 65 anos, pesquisadores brasileiros constataram que 67% delas apresentaram algum grau de disfunção sexual. Entre as mulheres sedentárias, a taxa foi maior (79%) quando comparadas às ativas (57%).
Ginástica libera hormônios que geram bem-estar, por isso atividade é fundamental na meia idade
Foto: Istock
Durante o estudo ‘Atividade Física e Função Sexual em Mulheres de Meia Idade’, publicado na Revista da Associação Médica Brasileira, os cientistas utilizaram a escala Female Sexual Function Index (FSFI) para avaliar a atividade sexual das voluntárias, seja no quesito desejo, orgasmo, lubrificação ou excitação. Na FSFI, é considerado bom nível sexual quem obtém número maior que 26,55. Entre as participantes da pesquisa que sofrem de alguma disfunção sexual, as sedentárias obtiveram resultado de 15,6, em média. Já as ativas, de 20,9.
O principal fator que leva à diminuição do desejo sexual é a menopausa. Segundo Décio Luis Alves, integrante da diretoria da Associação de Ginecologia e Obstetrícia do Rio de Janeiro, esse período propicia uma perda de hormônios responsáveis pelo estímulo de bem-estar, como estrogênio e a testosterona. “A queda dos hormônios está diretamente ligada à diminuição da libido, inclusive com a queda da lubrificação”.
Décio ressalta que o exercício físico regula os ciclos menstruais, além de melhorar o fluxo do hormônio DHEA, que libera a testosterona. “Com a atividade, o organismo produz mais endorfina e serotonina, hormônios relacionados ao prazer, e a mulher cria maior autoestima e mantém o peso, ajudando, assim, a produção de libido. O exercício físico dá mais força e agilidade”, afirma.
Avaliação médica indica melhor tipo de tratamento
As mulheres que tiverem problemas de perda de desejo sexual podem procurar, além de exercícios físicos, um tratamento com remédios hormonais. “Esse tipo de medicamento ajuda a reprodução hormonal. Antes e durante o tratamento é preciso fazer alguns exames, como mamografia e ultrassonografia, para saber qual será o melhor tratamento e se a pessoa não tem alguma doença grave”, alerta Décio.
Caso o exercício físico e os medicamentos hormonais não funcionem, o ideal é procurar a ajuda de um psicólogo ou um sexólogo. “Por vezes, essas mulheres podem ter problemas no relacionamento ou algum motivo que as inibam de ter relação sexual, como religião”, acrescenta o especialista.
Através do Google Trends podemos ver o que as pessoas mais procuram na internet. Seth Stephens-Davidowitz, economista e colunista do The New York Times, usou a ferramenta para descobrir o que nossas pesquisas dizem sobre nossa sexualidade. Os resultados foram assustadores: somos neuróticos e inseguros quando o assunto é sexo.
Homens querem aumentar seus pênis, mulheres querem diminuir e aumentar seus quadris, mas afinal o que procuramos no outro? Stephens-Davidowitz usou dados de buscas norte-americanas, mas podemos relacioná-las com nossa realidade.
Fizemos uma lista com 6 fatos que nossas pesquisas no Google revelam sobre o sexo. Confira:
Casamento sem sexo
Sexo só depois do casamento ou sexo nemdepois do casamento? Dos cinco termos mais pesquisados em relação ao matrimônio, três são sobre a ausência de sexo. O mais procurado é “casamento sem sexo”, com incríveis 21 mil buscas por mês, o segundo lugar fica com “casamento infeliz” (6 mil buscas).
As pesquisas sobre falta de sexo não se restringem apenas aos casamentos. O segundo termo mais procurando sobre relacionamentos é “relacionamento sem sexo”, com 3.675 buscas. O primeiro lugar é “relacionamento abusivo”. Pesquisas que começam com “meu marido...” ou “minha esposa...” também revelam a ausência de sexo. Em ambos casos, o termo mais buscado é “...não transa comigo”.
Homens são neuróticos e inseguros
Propagandas e spams sobre como aumentar o pênis incomodam? Deve ser por conta de suas pesquisas. Dos dez termos mais buscados com as palavras “meu pênis”, nove estão relacionadas com o tamanho (o outro é sobre o cheiro). Outro termo bastante buscado pelos homens é se o uso de anabolizantes pode mesmo diminuir o tamanho dos seus pênis.
Aliás, “pênis” é a parte mais importante do corpo - pelo menos segundo o Google. Para cada 100 pesquisas feitas com a palavra “pênis”, 67 são feitas sobre “coração”, 57 sobre “olhos” e apenas cinco sobre “cérebro”.
Homens também são bem preocupados com a estética. Segundo o Google, 42% das pesquisas relacionadas a beleza e fitness são feitas por homens.
Tamanho não é documento
Enquanto os homens são neuróticos com o tamanho de seus pênis, as mulheres pouco ligam pra isso. Na verdade, pesquisas com a palavra “pênis” são bem incomuns entre as mulheres - homens buscam 170 vezes mais o termo. E, nas raras pesquisas que as mulheres fazem sobre o tamanho do pênis, quase nenhuma é sobre ser pequeno demais - 40% das buscas são sobre como o pênis do parceiro é grande.
Diminua, aumente, diminua
As mulheres se preocupam bastante com seus próprios corpos, mas o tempo tem mostrado que elas mudam de ideia freqüentemente. Em 2004, os termos mais buscados com a palavra “bunda” era sobre como diminuir. Em 2010, o desejo mudou - as buscas eram sobre como aumentar a bunda. Em 2014, para cada cinco pesquisas sobre implante nos seios, existe uma sobre implante nos glúteos.
Odor desagradável
Se a moda entre os homens é buscar formas de aumentar o pênis, as mulheres buscam alternativas de disfarçar o cheiro de suas vaginas. As buscas sobre “vaginas” geralmente são sobre saúde, mas 30% das pesquisas são sobre depilação e odores.
Homens também pesquisam sobre o odor vaginal - especificamente, buscam formas de dizer isso a parceira sem ferir seus sentimentos.
O que buscamos em parceiros sexuais?
As buscas relacionadas a pornografia podem nos ajudar mais nesse ponto. A crescente busca das mulheres por uma bunda maior também é o desejo de muitos homens - a maioria das pesquisas em sites pornôs é “bunda grande”. Outro termo buscado pelos homens é “peitos grandes naturais”. Já as mulheres buscam por “pênis grande”.
O fato é que estamos mais interessados em nossos próprios corpos do que nos dos parceiros sexuais. Stephens-Davidowitz termina sua coluna constatando “talvez se nos preocupássemos menos com o sexo, poderíamos fazer mais”.
Fisioterapia 6 meses de pós parto. Ela procurou a fisioterapia após segundo filho de parto vaginal e o quadro de incontinência urinária. Após 9 sessões, 1x por semana, obteve melhora da incontinência urinária e melhora da força e estética abdominal!
Por Mônica Lopes - Publicado 12/08/2014 - Atualizado 12/08/2014
Períneo é um conjunto de músculos localizados no assoalho da pelve
Pois é... a fisioterapia possui várias áreas de atuação e uma delas trabalha com músculos muitas vezes esquecidos, mas de muita importância para nossa saúde: o períneo.
O períneo é um conjunto de músculos localizados no assoalho da pelve e que possuem as funções de sustentação das vísceras, de controle da micção e da evacuação. Além de serem importantes para uma vida sexual saudável.
A reeducação perineal teve seu marco em 1948, quando o Dr Arnold Kegel percebeu que muitas de suas pacientes que sofriam com a incontinência urinária eram beneficiadas com as contrações perineais; porém só em 1980 que a reeducação perineal foi introduzida na França por Alain Boucier.
No Brasil essa reeducação é denominada fisioterapia uroginecológica ou pélvica e é indicada tanto para mulheres quanto para homens. As indicações no caso feminino são as incontinências urinárias, principalmente às relacionadas aos esforços (como tosse, espirro, riso, exercícios, entre outros) e as urge-incontinências (quando o desejo de urinar é imperioso e o indivíduo chega a correr até o banheiro podendo haver perda urinária no meio do caminho).
Outras indicações para fisioterapia uroginecológica na mulher são as disfunções sexuais tais como o vaginismo , vulvodínia e a flacidez da musculatura perineal, que pode ser exacerbada na menopausa, diminuindo a qualidade da relação sexual.
Nos homens, a reeducação perineal é indicada em casos de incontinência urinária pós-prostatectomia (retirada da próstata).
E como diz o ditado: “é melhor prevenir do que remediar”. Então, o melhor a fazer é exercitá-los! Mas como reconhecer esses músculos?Esse reconhecimento é feito com a interrupção do jato urinário durante a micção. Contudo ATENÇÃO, isto é só um teste de reconhecimento da região e não deve ser praticado com regularidade. Os exercícios devem ser realizados diariamente e a quantidade ideal é individualizada, por isso a importância de uma avaliação com o fisioterapeuta especializado.