domingo, 9 de fevereiro de 2014

Fisioterapia pré-parto é eficiente no controle da Incontinência Urinária

Avaliação de um programa de preparação para o parto na dor lombo-pélvica, incontinência urinária , ansiedade e exercício físico: um estudo controlado randomizado.

Abstrato

TEMA:

Programas de preparação pré-natal são recomendados em todo o mundo para promover uma gravidez saudável e uma maior autonomia no trabalho de parto e parto, evitar o desconforto físico e altos níveis de ansiedade. O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança de um programa de nascimento preparação para minimizar a dor lombo-pélvica,incontinência urinária , ansiedade e aumentar a atividade física durante a gravidez, bem como comparar os seus efeitos sobre os resultados perinatais, comparando dois grupos de mulheres nulíparas.

MÉTODOS:

Um estudo controlado randomizado foi realizado com 197 mulheres nulíparas de baixo risco com idades entre 16 a 40 anos, com idade gestacional ≥ 18 semanas. Os participantes foram alocados aleatoriamente para participar de um programa de preparação para o parto (BPP; n = 97) ou um grupo controle (GC, n = 100). A intervenção foi realizada nos dias de consultas pré-natais, e consistiu de exercícios físicos, atividades educativas e instruções sobre exercícios a serem realizados em casa. O grupo controle seguiu uma rotina de pré-natal. Os resultados principais foram incontinência urinária , dor lombo-pélvica, a atividade física e ansiedade. Os desfechos secundários foram as variáveis ​​perinatais.

RESULTADOS:

O risco de incontinência urinária em participantes BPP foi significativamente menor com 30 semanas de gestação (BPP 42,7%, CG 62,2%, risco relativo [RR] 0,69, 95% intervalo de confiança [IC] 0,51-0,93) e na 36 ª semana de gravidez ( BPP 41,2%, CG 68,4%; RR 0,60 IC 95% 0,45-0,81). A participação no BPP incentivou as mulheres a exercer durante a gravidez (p = 0,009). Não houve diferença entre os grupos em relação ao nível de ansiedade, dor lombo-pélvica, tipo ou duração de parto e peso ou vitalidade do recém-nascido.

CONCLUSÕES:

O BPP foi eficiente no controle da incontinência urinária e para incentivar as mulheres a exercer durante a gravidez, sem efeitos adversos para as mulheres grávidas ou os fetos.

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Você tem dor pélvica (quadril)?



O que é Dor Pélvica ?

A dor pélvica é descrita como dor no abdômen, quadril, ou períneo e é considerada crônica quando os sintomas estão presentes há mais de seis meses .

O que causa a dor pélvica ?

Dor pélvica pode ser causada por problemas como a disfunção pélvica conjunta , desequilíbrio dos músculos do assoalho pélvico (períneo), tronco e / ou quadril , incoordenação nos músculos relacionados com a função do intestino e da bexiga, pontos dolorosos nos músculos do assoalho pélvico, a pressão sobre um ou mais nervos na pelve , e fraqueza nos músculos da pelve e do assoalho pélvico . Dor pélvica também pode estar relacionada com a presença de tecido cicatricial após cirurgia abdominal ou pélvica.

É importante consultar o seu médico para determinar totalmente a causa de sua dor.


Quais são os sintomas da dor pélvica ?

Os sintomas de dor pélvica , além de dor no abdome inferior e pelve , podem incluir: dor no quadril ou nádegas , dor no cóccix , baixa tolerância para ficar na posição sentada, dor nas articulações do quadril , dor na relação sexual , pontos dolorosos nos músculos do abdômen , amplitude de movimento reduzida no quadril e coluna lombar , freqüência urinária aumentada , urgência ou incontinência urinária , evacuações dolorosas e constipação.


Como a fisioterapia pode ajudar ?

Os fisioterapeutas treinados especificamente na área da saúde pélvica (Uroginecológica e obstétrica)
identificam os possíveis geradores de dor pélvica e desenvolvem um plano de tratamento específico para o
paciente que sofre de dor pélvica . Um fisioterapeuta treinado nesta área pode utilizar as técnicas manuais ou exercícios orientados para melhorar o recrutamento muscular específico. Outras estratégias de tratamento podem incluir biofeedback e treinamento postural.

By women´s Health - American Physical Therapy Association

Elaine Spinassé Camillato
Fisioterapeuta
Especialista Uroginecologia, obstetrícia e sexualidade 
Mestre em Ciências da Saúde
(31) 8801 6434

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Alice completa 3 meses e como a mamãe está?

Hoje Alice completa 3 meses! Isso me da medo porque meu tempo está acabando, uma vez que depois dos quatro meses, além de cuidar dela, de mim, do marido e da casa; ainda tenho que retornar ao trabalho. Mas que na realidade, mesmo de licença maternidade a gente acaba trabalhando um pouco.
Hoje não estou no meu melhor dia, pois já tenho dificuldade para seguir fielmente uma dieta, imagina no final de semana, mas tudo bem.... Aí vai a foto da minha pequena e da mamãe que tem feito fisioterapia pós parto direitinho!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Para as mulheres que sentem dor ou dificuldade para ter relação sexual!

Para as mulheres que sentem dor na relação sexual ou não conseguem ter penetração! Leiam e sigam esse blog. Olha que legal o que a Sofia (Dona do Blog) escreveu sobre a fisioterapia.

"Fisioterapia na saúde da mulher

Hoje queria falar (escrever, pronto...) sobre os fisioterapeutas que ajudam mulheres como eu a curar o vaginismo. A serem um bocadinho mais felizes... :))

Que profissional pode efetivamente fazer o tratamento 'hands on' do assoalho pélvico para curar o vaginismo? 

Apenas e só pessoas com formação em fisioterapia e, mais especificamente, em  fisioterapia na saúde da mulher e, ainda mais especificamente, em fisioterapia na saúde da mulher relacionada com a sexualidade... 

Ufa! Com tanta especificidade não admira que isto seja um pouco confuso. 

E que seja difícil perceber a quem recorrer...

Percebi isso também pelas imensas meninas que me perguntam por e-mail quem foi a minha fisioterapeuta porque não conseguem arranjar uma fisioterapeuta que trabalhe o assoalho pélvico. 

Eu consigo dar dois contatos seguros: o da minha própria fisio e de outra fisio recomendadada por ela. Mas isto, geograficamente, restringe-se a Porto e ao Lisboa, nada mais... O que causa muita frustração de meninas fora destas duas cidades, bem sei...

Associado a isto está o facto de ginecologistas e psicólogos desconhecerem este tipo de tratamento e também não encaminharem as pessoas com vaginismo para a fisio... E depois dá nisto: andamos de um lado para o outro à procura de um tratamento quando ele é tão simples. Ai!

Na página da associação portuguesa de fisioterapeutas pode-se encontrar o grupo de interesse de fisioterapia na saúde da mulher e os profissionais que trabalham nesta área. Podem encontrar aqui uma ferramenta que ajuda a localizar profissionais em Portugal por região. Claro que não dá para saber se todos eles tratam o vaginismo, mas pode ser uma opção telefonar e perguntar se tratam o vaginismo e, se sim, com que psicóloga é que trabalham (trabalho em equipa, não se esqueçam!).

NÃO SE ESQUEÇAM: RECORRENDO A PROFISSIONAIS DE SAÚDE, APENAS FISIOTERAPEUTAS PODEM FAZER O TRATAMENTO 'PRÁTICO' - OU SEJA A INTRODUÇÃO DE DEDOS/DILATADORES/SONDAS ETC. NA VAGINA.

Queria deixar um apelo! 

Se tiverem feito fisioterapia no tratamento do vaginismo deixem aqui, ou enviem para o meu mail (sofia.xxyz@gmail.com),  o contacto da fisioterapeuta que vos acompanhou. Como quiserem! Assim, pode ser que eu já consiga ter uma resposta para as meninas fora do Porto e de Lisboa que querem fazer fisioterapia... Obrigada!!"

http://vaginismos.blogspot.com.br/2012/10/fisioterapia-na-saude-da-mulher.html?showComment=1383049827430

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Importante para todas as mulheres!!!

É muito comum as mulheres brasileiras não se cuidarem logo que ganham neném. Isto esta completamente errado. Em vários países da Europa as mulheres já saem do hospital com um pedido de fisioterapia especializado na reabilitação pós parto.
O que não consigo entender é como os médicos não indicam fisioterapia (reabilitação) para mulheres que são submetidas a um parto e principalmente a cesária. São cortadas 7 camadas do abdômen ( o centro do equilíbrio do nosso corpo ), a mulher fica inchada, perde noites de sono, encara uma nova rotina para cuidar do ser mais especial de sua vida e não tem ninguém para cuidar de suas dores e do seu corpo. Enquanto que qualquer pequena cirurgia ortopédica (como uma artroscopia por exemplo) a fisioterapia é imediata.
Os quatro meses de licença da mulher passam muito rápido, e quando ela assunta ja acabou e ela está preocupada com o retorno ao trabalho, sofre para sair de casa e deixar o filho aos cuidados de outra pessoa ou em uma escolinha e ainda está super insatisfeita com o seu corpo, e consequentemente a relação com o marido.....hum, melhor n comentar.
Por isso gostaria que toda as mulheres soubessem que os quatro meses de pós parto é um período para cuidar dos bebês  e de VOCÊS! Pois se estamos bem e felizes, passamos esse alegria para nossos filhos.  
Fica a dica! Se precisarem ou tiverem dúvidas, estou à disposição. 
Mamãe e Alice com 4 meses

sábado, 19 de outubro de 2013

Fisioterapia pós parto!

Pessoal estou muito feliz em poder vivenciar na prática o resultado do meu trabalho. Sem muito esforço, estou com 2 meses e 8 dias de pós parto, e o abdômen está indo muito bem!!!
Assim que conseguir terminar de organizar as minhas fotos ( vida de mãe é maravilhosa mas da trabalho), vou postar para vocês todas as evoluções para chegar até aqui!

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Quais fatores podem ocasionar frigidez feminina?

Por Eliane Marçal - psicóloga clínica


Frigidez feminina é falta de amor, carinho, desejo e excitação. É considerada uma disfunção ou alteração da função sexual apresentada como bloqueio parcial ou total da resposta psicológica e fisiológica da excitação. As características são déficit ou falta de fantasias sexuais e ausência do desejo de ter qualquer atividade sexual, levando a dificuldades de relacionamento e sofrimento. 

Este transtorno pode acometer a mulher durante toda a vida afetiva, por um determinado período em função de uma circunstância limitante ou no relacionamento com o parceiro. Fatores físicos e psicológicos determinam o aparecimento desse quadro. Físicos: dor na relação sexual, alterações hormonais, debilidade física por doença ou uso inadequado de remédios etc. Os fatores psicológicos causadores da frigidez feminina vão do desconhecimento do próprio corpo, em mulheres que recebem educação castradora, ao medo de engravidar, religião, crendices, experiência obstétrica traumática, envelhecimento e violência sexual - abuso e estupro. 

Mulheres que se cobram aquém do que gostariam acabam se preocupando mais com o desempenho do que com a satisfação. Ou não gostam de seus corpos, sentem vergonha dos órgãos genitais, se acham fora de forma; deixando-as pouco a vontade na hora de se expor; e passam a negar sua sexualidade e atividade ligada a este aspecto das suas vidas. 

Muitos homens perguntam ao final da relação sexual se a mulher está satisfeita muito mais como uma prerrogativa do que preocupação de fato. Mas a baixa autoestima faz a mulher aceitar o relacionamento precário com sua sexualidade e passar momentos de sua vida sem desfrutar do prazer que é digno e merecido de todas as pessoas. 

A revolução feminina trouxe benefícios à mulher e sua sexualidade, mas ainda hoje existem as que sofrem sozinhas ou fingem prazer que nunca tiveram para manter relacionamentos vazios por não acreditarem que podem e devem ter uma sexualidade prazerosa e feliz.