quarta-feira, 8 de abril de 2015

Você tem dor na bexiga? Vontade de urinar toda hora? Dor na relação sexual?

Esses sintomas podem ser decorrentes de uma patologia chamada: Cistite intersticial (CI) que é uma síndrome de etiologia desconhecida, multifatorial, que provoca sintomas no trato urinário inferior como aumento na frequência urinária, urgência miccional, noctúria, acompanhada de dor vesical que frequentemente é aliviada após a micção. A prevalência é maior nas mulheres, que podem apresentar dor em região suprapúbica, perineal, vaginal e, não raramente, dispareunia. A conduta terapêutica é difícil, pela baixa eficácia nos tratamentos oferecidos e pelo alto impacto da doença na qualidade de vida dos pacientes. 

A fisioterapia é um tratamento promissor e de papel fundamental na melhora sintomatológica e redução da disfunção do assoalho pélvico, que comumente acometem os portadores desta dessa síndrome. Apesar da escassez de trabalhos científicos, principalmente no Brasil, utilizando apenas técnicas fisioterapêuticas, esta revisão discutiu o papel da fisioterapia na CI, enfatizando a terapia manual para o assoalho pélvico (massagem perineal) e a terapia comportamental como técnicas mais empregadas para alívio dos sintomas e melhoria na qualidade de vida dos pacientes. 


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