domingo, 5 de maio de 2013

Gravidez » Brasil ignora acompanhamento da musculatura pélvica no pré-natal As possíveis consequências da falta de preparação do períneo para o parto são as incontinências urinária e fecal e a dor na relação sexual


Por Valéria Mendes - Saúde Plena
Publicação:02/05/2013

Uma em cada três mulheres será afetada pela incontinência urinária durante a sua vida. A primeira gravidez e o parto são os fatores que mais contribuem para a disfunção
Claire Lundbert é uma escritora de Nova York que teve sua filha em Paris em novembro de 2011. Em artigo publicado na Slate, revista americana online, no início do ano seguinte (clique e leia na íntegra), ela conta que após o parto descobriu que a França é um dos poucos países do mundo a oferecer gratuitamente um programa de fortalecimento do períneo. Em princípio, ela estranhou para, posteriormente, entender que esta era uma excelente iniciativa para se prevenir complicações futuras: a incontinência urinária, a incontinência fecal e a dor na relação sexual. “Nos Estados Unidos, a mulher americana se encontra totalmente desamparada e sozinha com a sua vagina, o seguro saúde nunca ouviu falar nisso e se, mais tarde, ela desenvolve incontinências, dores e cistites o problema é dela”, escreveu.

No Brasil não é diferente. É realidade a ausência de um protocolo médico no pré-natal no tema assoalho pélvico. “Não existe recomendação especial para que o médico encaminhe a paciente para esse tipo de assistência, fica muito a critério do especialista”. A afirmação é da diretora da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (SOCIMIG), Cláudia Lodi. No entanto, relatório de um programa holandês referência no mundo em relação a esse tema, o Motherfit (clique e conheça), diz que uma em cada três mulheres será afetada pela incontinência urinária durante a sua vida. A primeira gravidez e o parto são os fatores que mais contribuem para a disfunção.

A falta de informação chega ao ponto de algumas mulheres não saberem o que é o períneo. “É o espaço entre a vagina e o ânus. Ele é o principal músculo da região e ajuda na sustentação de todos os órgãos pélvicos, como a bexiga e o útero”, explica Lodi. Professora da Faculdade de Ciências Médicas, autora e organizadora do livro Fisioterapia aplicada à saúde da mulher, a fisioterapeuta Elza Baracho esclarece por que a gravidez é um fator de risco. “Não só pelo aumento corporal, mas a própria alteração de postura com o aumento do abdômen gera um comportamento de compensação que vai enfraquecer o assoalho pélvico”, explica. E ainda: “a gravidez aumenta a pressão intra-abdominal que vai aumentar a demanda da musculatura pélvica”. A especialista explica que se a mulher optar pela via de parto vaginal, a ênfase na reeducação pélvica torna-se ainda mais relevante. “Essas mulheres têm que ser preparadas para esse parto”, observa. No caso da cesariana, ela diz que não existem estudos conclusivos que afirmam que a alternativa é um fator protetor do assoalho pélvico. “A musculatura deveria ser trabalhada por todas as mulheres, independente da via do parto”, alerta.

Obstetra e uroginecologista, Cláudia Laranjeira corrobora: ”a gravidez, por si só, já tem um efeito no assoalho pélvico. Dizer que o risco da cesariana é zero, é mentira. O parto vaginal gera uma sobrecarga maior por causa da passagem do feto”. No entanto, a médica explica que a forma como o parto é feito pode amenizar muito esses efeitos. Entre elas, uma posição mais verticalizada, evitar o corte (episiotomia) e o uso de fórceps.

Laranjeira defende que a avaliação do assoalho pélvico deve vir acompanhada da decisão de se engravidar, ou seja, antes do pré-natal. “Hoje se tem certeza que a fisioterapia específica para a musculatura pélvica tem papel importantíssimo na prevenção das disfunções [incontinência urinária, fecal e dor na relação sexual]. Quem mais estuda o tema no mundo inteiro são os europeus porque eles têm uma taxa de parto normal muito maior que a nossa”, diz. Ela pontua que os exercícios durante a gravidez melhoram muito a elasticidade da fibra muscular e vai ajudar na hora do parto. “A gravidez aumenta gradualmente a sobrecarga do assoalha pélvico e as pesquisas comprovam que para incontinência urinária, os exercícios previnem sim. Para as outras disfunções, já temos também resultados positivos a favor desse acompanhamento”.


"Não tive escape de urina durante toda a gravidez e meu parto foi super tranquilo" - Thaís Dufles Vieira é psicóloga e fez acompanhamento da musculatura do assoalho pélvico durante toda a gestação e também no pós-parto
Avanços
Thaís Dufles Vieira é psicóloga e tem 33 anos. Ela é mãe de Davi, que tem 10 meses de vida, e é um exemplo feliz de gravidez com informação e cuidado. “Eu sempre quis parto normal”, diz. Diante dessa informação, ela conta que foi orientada pela médica sobre a importância de fortalecer o períneo. Dufles procurou uma fisioterapeuta, aprendeu os exercícios e a cada dois meses retornava para acompanhamento. “É muito simples. Dá para fazer quando estamos parados no trânsito”, incentiva. Ela conta que o fortalecimento da região auxilia durante a gravidez, na hora do parto e depois. “Não tive escape de urina durante toda a gravidez e meu parto foi super tranquilo”, conta. A mãe de Davi, alerta, entretanto que pode ser difícil trabalhar a musculatura da pelve por falta de consciência corporal e por isso, não se pode abdicar de um acompanhamento profissional. “A mulher pode ficar um pouco perdida. Minha dica é: finge que está fazendo xixi e tenta prender. É mais ou menos esse músculo”, fala.

Baracho diz que o Ministério da Saúde tem preconizado a importância de os médicos indicarem o acompanhamento da musculatura pélvica durante a gravidez. Com isso, os profissionais têm se conscientizado mais e a corrente vem aumentando. “É um caminho a se percorrer. Precisamos dar à mulher essa condição de cuidado com o próprio corpo”, afirma. Como mudança desse cenário, a fisioterapeuta conta que recebe pacientes de médicos que não fazem parto normal sem pedir uma avaliação do músculo. “É um universo pequeno no número de médicos existentes e gostaria que houvesse essa cultura de avaliação do assoalho pélvico. O mundo está falando sobre isso. Vários estudos internacionais elucidam que uma mulher preparada na gravidez tem chance maior de não ter problema depois. As pesquisas internacionais sustentam a parte clínica”, completa. “Em breve a reeducação do assoalho pélvico será reconhecida na gravidez de todas as mulheres e quem sabe até com um lugar no cartão de pré-natal. Vamos torcer”, encerra.


"A gravidez aumenta a pressão intra-abdominal que vai aumentar a demanda da musculatura pélvica", alerta a especialista em saúde da mulher, a fisioterapeuta Elza Baracho
Laranjeira trabalha em um hospital particular de Belo Horizonte que já tem um protocolo. “Estamos tentando inserí-lo no atendimento de pré-natal de cada médico da minha equipe”, afirma. “Na Europa é rotina, já faz parte. Ainda não temos isso estabelecido no Brasil porque é um serviço que demanda infra-estrutura. A logística não é exequível e os serviços de saúde já têm que começar a entender que isso é necessário como o exame de sífilis ou o exame de urina. Tem que passar a ser uma rotina, assim como as orientações de aleitamento, para que tenha maior adesão”, enfatiza.

Sexo
Trabalhar o assoalho pélvico não deixa de ser também um cuidado com a auto-estima. Os exercícios interferem positivamente no desejo sexual. Elza explica que a disfunção desse músculo diminui a excitação. “Melhorando a função muscular, a mulher tem uma excitação mais preservada”, afirma. A especialista em saúde da mulher diz que para se chegar ao orgasmo, a mulher passa, antes, pelas fases do desejo e excitação. Na sequência vêm o gozo e a resolução. “Com uma boa função muscular a mulher terá uma sexualidade mais prazerosa”, resume. A ginecologista Cláudia Lodi corrobora: “a musculatura fortalecida vai facilitar que a mulher tenha mais prazer e também o seu parceiro”.

Europa e Brasil
Não é só a França que é exemplo no cuidado com a saúde da mulher durante a gravidez. A Noruega e a Holanda estão entre os países europeus que são referência no assunto. Os protocolos médicos se diferenciam, mas a assistência serve de inspiração a outros países que começam a se atentar para a prevenção de problemas na temática do assoalho pélvico. “No mundo, principalmente na Europa, o atendimento é pago pelo governo porque o índice de partos normais é altíssimo”, pontua Baracho.


Belo Horizonte vai testar o protocolo holandês através do programa Motherfit
O fisioterapeuta holandês Bary Berghmans está à frente do Motherfit (clique e conheça), um projeto multicêntrico entre a Europa e Brasil. O protocolo que o especialista usa no país de origem está sendo testado em Curitiba e chegará a Belo Horizonte.

Saúde Plena: Na Holanda, a reabilitação do assoalho pélvico é reconhecida no pré-natal, certo?
Bary Berghmans: A fisioterapia pélvica é reconhecida como especialidade fisioterápica pelo governo da Holanda. A organização é chamada de Associação Holandesa para a Terapia Médica em Transtornos do Assoalho Pélvico [com a sigla NVFB no idioma original]. Os membros da equipe médica pré e pós-natal da NVFB são fisioterapeutas especializados em cura e tratamento da área abdominal, pélvica e lombar de mulheres, mas também de homens e crianças.

Durante a gestação, as mulheres são orientadas tanto por ginecologistas ou por seus clínicos gerais. De maneira voluntária, essas mulheres podem praticar ginástica específica para gestantes, guiadas por um professor [zwangerfit], um fisioterapeuta que promove treinamentos em grupo e oferece também informações às grávidas como uma espécie de preparação para o parto.

SP: Vocês estão testando o protocolo holandês em Curitiba?
BB: Estávamos planejando fazê-lo em parceria com o Departamento de Ginecologia da PUC-PR, fizemos alguns trabalhos de pesquisa sobre a viabilidade do projeto, mas apesar de termos compartilhado nossos protocolos e discutido procedimentos, o Motherfit ainda está para começar em Curitiba, mas com certeza será iniciado por lá sob o controle da Dra. Maura Seleme, diretora da Associação Brasileira de Ajuda e Formação sobre Incontinência Urinária (Abafi).

SP: Belo Horizonte é a segunda cidade brasileira que testará o protocolo?
BB: Atualmente, nosso hospital universitário em Maastricht está negociando com diferentes parceiros do Brasil para trabalhar em conjunto no projeto Motherfit e uma das cidades mais prováveis é Belo Horizonte, sob a responsabilidade da professora Elza Baracho.

Para financiar o projeto estamos angariando suporte financeiro na comunidade europeia. Para isso, é importante que pelo menos três universidades da comunidade participem do programa. Além de nossa universidade [a Maastricht University Medical Centre], haverá a Universidade de Trondheim, na Noruega, e a Universidade de Viena, na Áustria. A Associação Europeia de Uroginecologia e a Associação Internacional Uroginecológica já proclamaram apoio ao Motherfit. É importante também contar com aliados fora da Europa, como o Brasil.

Os parceiros brasileiros devem executar, a princípio, estudos como entrevistas de grupos focais e levantamentos para determinar qual é o tratamento usual relacionado a problemas do período periparto - definido como desde o último mês de gravidez até cinco meses após o parto - e definir a relevância do tratamento de assoalho pélvico nesse contexto, assim como fizemos na Holanda. Estamos analisando os dados coletados [na Holanda] e publicaremos em tempo.







sábado, 4 de maio de 2013

Vida sexual não para na velhice, mas é preciso superar obstáculos


Falar sobre sexo na velhice ainda é motivo de vergonha e constrangimento para muitos, o que dificulta a busca de informação e a superação de obstáculos para ter uma vida sexual ativa na terceira idade. "O sexo é muito útil para a autoestima e para diminuir a ansiedade dos idosos", afirma o geriatra Salo Buksman, da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia.

É possível ter uma vida sexual de qualidade na velhice. Segundo a psicóloga Ana Teresa de Abreu Ramos Cerqueira, no final do século 20, vimos uma revolução no conceito da sexualidade, e essas mudanças repercutiram na vida sexual do idoso.

"Não se concebe hoje a sexualidade ligada apenas à função reprodutiva, mas como fonte de prazer e de realização em todas as idades", diz Ana, que é professora do departamento de Neurologia, Psicologia e Psiquiatria e da Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Unesp. "Há limitações para se viver plenamente a sexualidade na velhice, o que pode haver em todas as idades, mas é preciso tentar superá-las ou minimizá-las", afirma Ana Teresa.

A redução da atividade sexual é notória entre os idosos, principalmente entre as mulheres, segundo a psiquiatra Carmita Abdo, professora da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora do ProSex (Programa de Estudos em Sexualidade da USP). "Muitas mulheres não param de fazer sexo porque desistem, mas, sim, porque enviúvam ou se separam e não voltam a se casar. Mas, claro, há aquelas que desistem de transar com os maridos", diz Carmita.

Os dados da pesquisa Mosaico Brasil, que contou com mais de 8 mil entrevistados e foi coordenada por Carmita em 2008, mostram que, na faixa entre 18 e 25 anos, 90,4% dos homens e 83,3% têm vida sexual ativa. Dos 26 aos 40, 95,4% dos homens e 93,3% das mulheres se dizem sexualmente ativos. Dos 41 aos 50 anos, o número passa para 94,4% dos homens e 85,1% das mulheres. Dos 51 aos 60, 93,5% dos homens e 76,6% das mulheres dizem ser ativos sexualmente. Já acima dos 61, o número cai para 87,1% dos homens e 51,2% das mulheres.

Obstáculos físicos
Segundo Buksman, um dos motivos que levam à redução da atividade sexual entre os idosos é a perda de libido, que pode ocorrer devido à diminuição da produção hormonal masculina e feminina.

As mudanças nos órgãos sexuais também afetam homens e mulheres, segundo o geriatra Alexandre Leopold Busse, do Serviço de Gerontologia do Hospital Sírio-Libanês. "O homem pode demorar mais para se excitar, ter ereção e orgasmo. Já a mulher sofre com a diminuição da elasticidade, o ressecamento vaginal e sente dor durante a penetração". Segundo ele, alguns medicamentos também podem dificultar a ereção e o desejo, como aqueles indicados para hipertensão ou antidepressivos. "Nesses casos, um ajuste na dosagem ou na medicação pode melhorar o quadro", afirma Busse.

A dificuldade de ter e manter a ereção pode levar à falta de vontade de transar. "O homem vê uma relação muito forte do sexo com o pênis. Quando nota uma falha, a autoconfiança e o desejo de praticar sexo diminuem muito", afirma Buskman. Remédios para disfunção erétil como o Viagra podem ajudar na ereção, desde que usados sempre sob orientação médica. "Muitas vezes o idoso compra na farmácia e não sabe usá-lo corretamente. A automedicação é perigosa", diz Busse.

Para as mulheres, lubrificantes à base de água diminuem a dor da penetração e, em alguns casos, pode ser recomendada a reposição hormonal. "O climatério pode levar à diminuição do desejo para algumas. Às vezes, é indicada a reposição, desde que tenha orientação correta", afirma Busse. Para saber qual a melhor maneira de superar as barreiras físicas, as mulheres devem consultar um ginecologista e um geriatra.

No caso de transtornos de ansiedade ou depressão, que também causam queda da libido, é importante procurar um psicólogo ou psiquiatra, segundo Busse.

Outros obstáculos impedem uma vida sexual plena para homens e mulheres, como a artrite, que leva à dificuldades para se movimentar devido à dor. Segundo estudo recente realizado nos Estados Unidos, implantes no quadril melhoraram a frequência sexual de 81% dos 147 pacientes submetidos à cirurgia.

A avaliação médica é fundamental para driblar esses problemas e para controlar doenças crônicas. Para Buksman, mesmo os casos de doenças reumáticas, cardíacas e pulmonares, que impedem atividades físicas, têm solução. "Pode-se praticar sexo de várias maneiras, pois sexualidade não é sinônimo de penetração. Um carinho, um beijo, uma dança mostram que a sensualidade e a sexualidade estão presentes".

Barreiras culturais e psicológicas

Os múltiplos estereótipos e preconceitos interferem muito na vida sexual. "A sociedade ainda vê a sexualidade na velhice como um tabu, algo reservado aos mais jovens. Há a exigência de que os homens não podem falhar e as mulheres têm de ter beleza e juventude como fontes únicas de atratividade. Tudo isso causa a diminuição do sexo", afirma Ana Teresa. Para Buksman, os próprios idosos se discriminam em relação à aparência. "Cultuamos o jovem, o esguio; há uma depreciação do aspecto físico do idoso", afirma.

Segundo ele, a sociedade incutia na cabeça das pessoas que o sexo na terceira idade seria algo profundamente inadequado, e isso coloca uma barreira psicológica principalmente para a mulher idosa. "Ela pensa que já passou dessa fase, que é uma avó e tem que se dar ao respeito", afirma.

A forma como a pessoa viveu o sexo ao longo da vida também influencia como ele será na terceira idade. Uma pessoa que foi reprimida, não teve uma vida sexual feliz na fase adulta, tampouco a informação correta sobre o tema, certamente encontrará muitas barreiras, o que é mais comum entre as mulheres. "Muitas praticavam sexo como uma obrigação, para satisfazer o marido e reproduzir. Passado o período reprodutivo, essas mulheres que não tiveram prazer começam a negar o sexo", afirma Buksman.

O relacionamento com o parceiro também influencia na atividade sexual. Segundo o psicólogo Oswaldo Rodrigues Jr, diretor do Inpasex (Instituto Paulista de Sexualidade), casais que ainda se amam e mantém o contato físico no dia a dia tendem a ter mais atividade sexual. "É importante fazer planos cotidianos a dois e ter cuidado com a saúde física e mental, o que beneficiará ambos", afirma.

Libertação na velhice

Para Ana Teresa, o sexo na terceira idade pode ser libertador e prazeroso, mas depende de como se encara a velhice e as modificações que ela causa em todos os aspectos da vida. "O idoso pode lidar com conformismo e rejeição ou levar a velhice com criatividade", afirma. "O avanço não é devolver ao velho a performance do jovem, mas conseguir novas formas de satisfação", diz Ana.

É possível conseguir atingir a plenitude sexual na velhice. "Tem gente que abre mais a cabeça e se conhece melhor com o passar da idade e o sexo se torna mais prazeroso", diz Busse.

Mas, em qualquer idade, o sexo exige proteção. "É preciso alertar para o aumento no índice de doenças sexualmente transmissíveis em idosos, incluindo o HIV. Os mais velhos raramente usam preservativos, mas também devem evitar o comportamento de risco, usando camisinha para evitar doenças sexualmente transmissíveis", afirma Busse.

Por Uol

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