sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fisioterapia Obstétrica reduz risco de Depressão Pós-parto




Fisioterapia Obstétrica reduz risco de Depressão Pós-parto

A fisioterapia obstétrica é importante em todas as fases da gestação (pré-parto, parto e pós-parto). No pré-parto os exercícios específicos preparam a gestante utilizando-se de fortalecimento para a musculatura do assoalho pélvico, membros superiores e inferiores através de exercícios de fortalecimento muscular e aeróbicos; alongamentos; exercícios de correção postural, favorecendo o equilíbrio corporal; técnicas de respiração para parto; drenagem linfática, prevenindo e ou evitando transtornos circulatórios, dores e desconfortos da gravidez.

Durante o trabalho de parto o fisioterapeuta atua com medidas analgésicas como TENS, relaxamento, respiração diafragmática e posturas confortáveis para a mãe e o bebê, que favorecem a aceleração do parto e diminuem o uso da quantidade de anestésicos.

Todas as mulheres, logo após o parto, deveriam ser acompanhadas pelo fisioterapeuta, objetivando uma melhor recuperação, independente do tipo de parto realizado. Uma mulher que realiza o parto por cirurgia cesariana terá os mesmos desconfortos associados com qualquer cirurgia abdominal. Embora não haja episiotomia, as mesmas alterações ocorrem no útero, assoalho pélvico e trato urinário e gastrintestinal. O trabalho do fisioterapeuta no puerpério consiste na prevenção e tratamento de alterações nos sistemas músculo-esquelético, respiratório e circulatório. Prevenir complicações pulmonares, aumentar a ventilação nos pulmões após a anestesia, aumentar a força e restaurar o tônus muscular, avaliar existência de diástase do reto abdominal, restaurar força do assoalho pélvico, desenvolver força nos membros superiores paras os cuidados com o bebê, prevenir lesões, prevenir aderências, aumentar a capacidade de lidar com as alterações físicas, melhorar o sentimento de bem-estar e reduzir algias, o que auxilia na prevenção da depressão.

 

A depressão pós-parto prejudica tanto a mãe quanto o bebê.  Os fatores que podem causar a depressão são dificuldades para amamentar e cuidar do bebê. De acordo com um estudo divulgado na revista Physical Therapy, um programa de exercícios fisioterápicos e educação sobre saúde podem reduzir as chances de desenvolver o problema. Para chegar a essa conclusão, Maria P. Galea e seus colaboradores, da Universidade de Melbourne, na Austrália, selecionaram 161 mulheres que realizarem o parto no Hospital Angliss.  As participantes foram divididas aleatoriamente em três grupos. O primeiro era composto por 62 delas, que se comprometeram a fazer com seus bebês, uma vez por semana durante dois meses, exercícios físicos orientados por um fisioterapeuta. O segundo, com 73 voluntárias, recebeu apenas o material escrito de educação. O último, com 26, não teve qualquer intervenção.

Todas as mulheres foram avaliadas no início do projeto, após oito semanas e, então, quatro meses mais tarde, e tiveram que responder questionários sobre bem-estar, depressão e quantidade de exercícios físicos.

Segundo os pesquisadores, os resultados indicam que houve melhoras significativas no bem-estar e nos sintomas depressivos até o fim das análises no primeiro grupo em comparação com os outros. O número de pacientes identificadas com chance de ter depressão pós-parto foi reduzido em 50%. Já nas que não receberam o acompanhamento fisioterapêutico, os índices não se alteraram. Isso acontece porque quando mãe e bebê praticam atividades físicas juntos compartilham sentimentos e ativam a área do cérebro responsável pelo afeto e produzem mais serotonina, causando mais prazer na convivência entre eles.

 

Elaine Spinassé Camillato

Fisioterapeuta – Especialista em Obstetrícia

Mestre em Ciências da Saúde

 

Incontinência urinária de esforço: fisioterapia versus tratamento cirúrgico

Vejam o nosso artigo ( Elaine Spinassé Camillato, Alexandre Barra e Agnaldo Lopes) publicado na revista Femina!

domingo, 23 de dezembro de 2012

Feliz Natal e um abençoado 2013!!!


Que os sonhos, hoje apenas sonhos, num breve futuro se transformem em realidade.
Que o Manto Sagrado os cubra e os proteja, com saúde e felicidade.


Feliz Natal e Próspero Ano Novo, a você e toda sua família!!!

Elaine Spinassé Camillato
 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Fisioterapia na saúde da mulher e do homem: Dor na coluna durante a gravidez

Fisioterapia na saúde da mulher e do homem: Dor na coluna durante a gravidez: Dor na coluna durante a gravidez   A presença de dor nas costas é um dos problemas mais comuns durante a gravidez. Estima-se que 50...

Dor na coluna durante a gravidez


Dor na coluna durante a gravidez

 

A presença de dor nas costas é um dos problemas mais comuns durante a gravidez. Estima-se que 50 a 80% das mulheres grávidas, apresentam algum tipo de dor lombar. Essas dores aumentam principalmente se a mulher apresentava esta queixa antes de engravidar. Além disso, esse sintoma pode perdurar no período pós-parto e continuar interferindo em sua rotina diária e, conseqüentemente, em sua qualidade de vida. 

Existem dois tipos mais comuns de dor nas costas durante a gravidez:

1. DOR LOMBAR

Localizada na região inferior da coluna, pode ou não, sentir a dor irradiando para a perna.
Piora com fato de permanecer muito tempo sentada ou em pé.


2. DOR PÉLVICA POSTERIOR (SACRO-ILÍACA)

Quatro vezes mais freqüente do que a dor lombar,
a dor estende-se para os glúteos e região posterior da coxa, não ultrapassando o joelho. Pode ser bilateral e estar associada com dor na sínfise púbica.  A dor não desaparece rapidamente com o repouso e geralmente persiste por um certo tempo após o nascimento da criança.
20% das mulheres apresentam tanto a dor lombar como a dor da sacro-ilíaca.

FATORES DE RISCO PARA A DOR NA COLUNA NA GESTAÇÃO

·         Mulheres que já apresentavam dores nas costas antes de engravidar

·         Virar-se na cama

·         Subir escadas

·         Ficar muito tempo sentada, principalmente com o corpo inclinado para a frente (no computador)

·         Levantar–se de uma cadeira baixa

·         Sair do automóvel

·         Carregar peso

·         Girar o tronco

·         Usar sapato de salto alto (aumenta a lordose lombar)

·         Dirigir

·         Aumento de peso > 10 kg durante a gravidez

DOR NA COLUNA APÓS O NASCIMENTO DA CRIANÇA

Após o nascimento da criança, o corpo da mulher vai sofrer uma nova transformação, e, muitas vezes, neste processo, muitas mulheres apresentam dores na coluna. Isto também é desencadeado pela sua atividade com o bebê, que a coloca em posturas muitas vezes inadequadas durante o processo de amamentação e do banho.

TRATAMENTO

No passado as mulheres tinham que aceitar a presença da dor nas costas, simplesmente, como parte do processo da gestação. Hoje em dia sabemos que existem causas específicas com tratamentos mais específicos. O objetivo é manter uma boa função durante a gestação com o mínimo de desconforto.

Se sentir dor nas costas, e/ou outros desconfortos procure um tratamento fisioterápico especializado.

PREVINE-SE E CUIDE-SE PARA UMA MATERNIDADE MAIS FELIZ

E SEM DORES!

Elaine Spinassé Camillato

Especialista em Uroginecologia e Obstetrícia

Mestre em Ciências da Saúde


Atendimento domiciliar, particular e convênios

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

A Fisioterapia na Ejaculação Precoce


A Fisioterapia na Ejaculação Precoce
 


A ejaculação acontece no Sistema Nervoso Central Autônomo, ou seja, naquele responsável por funções automáticas como a respiração, os batimentos cardíacos, os movimentos dos intestinos entre outros. Assim, a ejaculação acontece automaticamente, a partir de estímulos táteis, principalmente na glande do pênis. No entanto, assim como podemos controlar a respiração, há como controlar a ejaculação. Para isso, é necessário fazer muito exercício, tanto físico quanto mental.

Há ejaculadores precoces que sofrem desse mal porque centralizam o prazer apenas no seu órgão genital. Outros, sofrem de problemas psicológicos como estresse, cansaço mental, traumas, culpa e medo. Para tanto, é preciso ter um acompanhamento psicológico também.

Todos os homens são capazes de controlar o momento da ejaculação, mas é preciso ter muita força de vontade. A fisioterapia tem técnicas que fazem com que o homem consiga esse controle. O melhor desse tratamento é que ele não requer o uso de medicamentos, por isso, não há contra-indicações.

Com a fisioterapia, o paciente vai conhecer a sua anatomia através de uma didática lógica, reabilitando o assoalho pélvico. Também será importante aprender como funciona a região pélvica e a sua ligação com o resto do organismo através da fisiologia para que a causa do problema seja tratada, além de fazer o corpo trabalhar para a sua própria cura.

Há vários modos de ser tratado com a fisioterapia, mas o mais usual é o local, que utiliza aparelhos apropriados para a região genital. Cada homem tem um número certo de sessões, pois ele depende muito da idade e da causa da disfunção. Geralmente, 15 sessões são suficientes. Elas são feitas uma vez por semana e têm, em média, 40 minutos de duração. A fisioterapia  sempre tem resultados positivos, pois o homem ganha auto-conhecimento e auto-confiança com esse tratamento, podendo seguir a sua vida tranquilamente sem voltar a sofrer do mal, a não ser que ele passe por alguma cirurgia na próstata, no abdômen ou no quadril.

 

 
 

sábado, 1 de dezembro de 2012

Jô Entrevista a Fisioterapeuta Mônica Lopes 02-08-2012

Jô Entrevista a Fisioterapeuta Mônica Lopes 02-08-2012
Assistam esse vídeo!

Todas as mulheres deveriam realizar uma avaliação e um treinamento dessa musculatura!

ELAINE SPINASSÉ CAMILLATOFisioterapeuta
Especialista em Uroginecologia e Obstetrícia
Mestre em Ciências da Saúde
(31) 8801 6434

Exercícios para o Assoalho Pélvico (músculos da vagina e do ânus) melhoram as condições do parto e minimizam distúrbios miccionais.



EXERCÍCIOS PARA O ASSOALHO PÉLVICO MELHORAM AS CONDIÇÕES DO PARTO E MINIMIZAM DISTÚRBIOS MICCIONAIS


 

Durante o acompanhamento de uma gestante é muito importante a avaliação da musculatura pélvica para garantir seu fortalecimento e conscientização. Este fortalecimento objetiva a prevenção e/ou diminuição de distúrbios urinários freqüentes na gestação, além de facilitar o parto normal, preparando o músculo para o esforço que será demandado na hora do parto. De qualquer forma, independente do tipo de parto, o assoalho pélvico é o “chão pélvico”, ou seja, o suporte pélvico de todas as mulheres, devendo ser trabalhado antes, durante e após a gravidez

   

O assoalho pélvico é o grupo muscular mais traumatizado e representa o último obstáculo no momento do parto normal e sua transposição será facilitada caso essa musculatura esteja condicionada a relaxar. Quanto mais forte e bem percebido é o músculo, melhor será sua capacidade de relaxamento voluntário. O fato dos exercícios aplicados ao assoalho pélvico aumentarem a circulação das vísceras pélvicas, faz com que diversos especialistas sugiram que esses exercícios sejam incluídos em todas as sessões pré-natais. Caso essa musculatura seja insuficiente pode ocorrer prolapso genital, incontinência urinária de esforço e disfunção sexual.

 

Os exercícios do assoalho pélvico devem ser realizados por um fisioterapeuta especializado em obstetrícia, este profissional garantirá uma conduta apropriada para cada gestante e sua individualidade. Além dos exercícios pélvicos o fisioterapeuta promove tratamento de dores lombares, pélvicas e cervicais, controle do ganho de peso, drenagem linfática manual e exercícios aeróbicos monitorado .

 

O fato da mulher se exercitar contribuirá para uma sensação de bem-estar, auto-confiança e maior capacidade de recuperação emocional e física. Além disso, o exercício pode diminuir o tempo do trabalho de parto e a dor, pois o vigor aumentado certamente reduzirá a ansiedade, melhorando a tolerância à dor. Estudos comprovam que gestantes ativas tem uma imagem corporal mais positiva, além de menor ansiedade, insônia, disfunções sociais e número menor de casos de depressão.

 

O local onde será realizado o exercício físico é muito importante, devendo ser evitado lugares e piscinas muito quentes, para que não haja hipertermia na gestante.

 

Elaine Spinassé Camillato

Fisioterapeuta Especialista em Obstetrícia

Atendimento por convênios, particular e domiciliar.
 
(31) 88016434