Através do Google Trends podemos ver o que as pessoas mais procuram na internet. Seth Stephens-Davidowitz, economista e colunista do The New York Times, usou a ferramenta para descobrir o que nossas pesquisas dizem sobre nossa sexualidade. Os resultados foram assustadores: somos neuróticos e inseguros quando o assunto é sexo.
Homens querem aumentar seus pênis, mulheres querem diminuir e aumentar seus quadris, mas afinal o que procuramos no outro? Stephens-Davidowitz usou dados de buscas norte-americanas, mas podemos relacioná-las com nossa realidade.
Fizemos uma lista com 6 fatos que nossas pesquisas no Google revelam sobre o sexo. Confira:
Casamento sem sexo
Sexo só depois do casamento ou sexo nemdepois do casamento? Dos cinco termos mais pesquisados em relação ao matrimônio, três são sobre a ausência de sexo. O mais procurado é “casamento sem sexo”, com incríveis 21 mil buscas por mês, o segundo lugar fica com “casamento infeliz” (6 mil buscas).
As pesquisas sobre falta de sexo não se restringem apenas aos casamentos. O segundo termo mais procurando sobre relacionamentos é “relacionamento sem sexo”, com 3.675 buscas. O primeiro lugar é “relacionamento abusivo”. Pesquisas que começam com “meu marido...” ou “minha esposa...” também revelam a ausência de sexo. Em ambos casos, o termo mais buscado é “...não transa comigo”.
Homens são neuróticos e inseguros
Propagandas e spams sobre como aumentar o pênis incomodam? Deve ser por conta de suas pesquisas. Dos dez termos mais buscados com as palavras “meu pênis”, nove estão relacionadas com o tamanho (o outro é sobre o cheiro). Outro termo bastante buscado pelos homens é se o uso de anabolizantes pode mesmo diminuir o tamanho dos seus pênis.
Aliás, “pênis” é a parte mais importante do corpo - pelo menos segundo o Google. Para cada 100 pesquisas feitas com a palavra “pênis”, 67 são feitas sobre “coração”, 57 sobre “olhos” e apenas cinco sobre “cérebro”.
Homens também são bem preocupados com a estética. Segundo o Google, 42% das pesquisas relacionadas a beleza e fitness são feitas por homens.
Tamanho não é documento
Enquanto os homens são neuróticos com o tamanho de seus pênis, as mulheres pouco ligam pra isso. Na verdade, pesquisas com a palavra “pênis” são bem incomuns entre as mulheres - homens buscam 170 vezes mais o termo. E, nas raras pesquisas que as mulheres fazem sobre o tamanho do pênis, quase nenhuma é sobre ser pequeno demais - 40% das buscas são sobre como o pênis do parceiro é grande.
Diminua, aumente, diminua
As mulheres se preocupam bastante com seus próprios corpos, mas o tempo tem mostrado que elas mudam de ideia freqüentemente. Em 2004, os termos mais buscados com a palavra “bunda” era sobre como diminuir. Em 2010, o desejo mudou - as buscas eram sobre como aumentar a bunda. Em 2014, para cada cinco pesquisas sobre implante nos seios, existe uma sobre implante nos glúteos.
Odor desagradável
Se a moda entre os homens é buscar formas de aumentar o pênis, as mulheres buscam alternativas de disfarçar o cheiro de suas vaginas. As buscas sobre “vaginas” geralmente são sobre saúde, mas 30% das pesquisas são sobre depilação e odores.
Homens também pesquisam sobre o odor vaginal - especificamente, buscam formas de dizer isso a parceira sem ferir seus sentimentos.
O que buscamos em parceiros sexuais?
As buscas relacionadas a pornografia podem nos ajudar mais nesse ponto. A crescente busca das mulheres por uma bunda maior também é o desejo de muitos homens - a maioria das pesquisas em sites pornôs é “bunda grande”. Outro termo buscado pelos homens é “peitos grandes naturais”. Já as mulheres buscam por “pênis grande”.
O fato é que estamos mais interessados em nossos próprios corpos do que nos dos parceiros sexuais. Stephens-Davidowitz termina sua coluna constatando “talvez se nos preocupássemos menos com o sexo, poderíamos fazer mais”.
Fisioterapia 6 meses de pós parto. Ela procurou a fisioterapia após segundo filho de parto vaginal e o quadro de incontinência urinária. Após 9 sessões, 1x por semana, obteve melhora da incontinência urinária e melhora da força e estética abdominal!
Por Mônica Lopes - Publicado 12/08/2014 - Atualizado 12/08/2014
Períneo é um conjunto de músculos localizados no assoalho da pelve
Pois é... a fisioterapia possui várias áreas de atuação e uma delas trabalha com músculos muitas vezes esquecidos, mas de muita importância para nossa saúde: o períneo.
O períneo é um conjunto de músculos localizados no assoalho da pelve e que possuem as funções de sustentação das vísceras, de controle da micção e da evacuação. Além de serem importantes para uma vida sexual saudável.
A reeducação perineal teve seu marco em 1948, quando o Dr Arnold Kegel percebeu que muitas de suas pacientes que sofriam com a incontinência urinária eram beneficiadas com as contrações perineais; porém só em 1980 que a reeducação perineal foi introduzida na França por Alain Boucier.
No Brasil essa reeducação é denominada fisioterapia uroginecológica ou pélvica e é indicada tanto para mulheres quanto para homens. As indicações no caso feminino são as incontinências urinárias, principalmente às relacionadas aos esforços (como tosse, espirro, riso, exercícios, entre outros) e as urge-incontinências (quando o desejo de urinar é imperioso e o indivíduo chega a correr até o banheiro podendo haver perda urinária no meio do caminho).
Outras indicações para fisioterapia uroginecológica na mulher são as disfunções sexuais tais como o vaginismo , vulvodínia e a flacidez da musculatura perineal, que pode ser exacerbada na menopausa, diminuindo a qualidade da relação sexual.
Nos homens, a reeducação perineal é indicada em casos de incontinência urinária pós-prostatectomia (retirada da próstata).
E como diz o ditado: “é melhor prevenir do que remediar”. Então, o melhor a fazer é exercitá-los! Mas como reconhecer esses músculos?Esse reconhecimento é feito com a interrupção do jato urinário durante a micção. Contudo ATENÇÃO, isto é só um teste de reconhecimento da região e não deve ser praticado com regularidade. Os exercícios devem ser realizados diariamente e a quantidade ideal é individualizada, por isso a importância de uma avaliação com o fisioterapeuta especializado.