terça-feira, 21 de outubro de 2014

Fisioterapia pré-parto! Qual a importância?

Fonte: perineo.net

A fisioterapia no pré parto tem o objectivo de ajudar grávida na adaptação das alterações biomecânicas para que ela possa desfrutar esta etapa tão especial com o máximo de conforto e segurança. Técnicas de massagens e alongamentos são utilizadas para  as dores nas costas, pescoço, pernas e ciática.

períneo da grávida é preparado para suportar a sobrecarga de peso prevenindo assim a incontinência urinária, fecal e osprolapsos. As grávidas com muito edema podem se beneficiar com exercícios metabólicos e drenagem linfática.

As mulheres que desejam o parto natural devem ter maior atenção a estas indicações e precisam trabalhar muito o relaxamento e alongamento perineal. Os músculos do períneosão a última barreira que o bebê encontra durante o nascimento e, ao contrário do colo do útero, eles não passam pelo processo de dilatação, eles são estirados durante a passagem do bebe.

Técnicas de respiração, relaxamento e expulsão são ensinadas para que o trabalho de parto decorra de uma maneira tranquila e agradável, o pai também pode participar de algumas sessões para se preparar para ajudar durante o trabalho de parto.


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Disfunções do Trato Urinário e Coloproctológicas na Infância

As Disfunções do Trato Urinário Inferior (DTUI) é uma condição clínica comum em pediatria, com prevalência de 2 a 7%, sendo mais comum em meninas. Em torno de 50% dos pacientes com DTUI também apresentam constipação.

O protocolo de tratamento deve ser bastante abrangente já que existe uma estreita correlação entre trato urinário inferior, superior e trato gastrointestinal. As opções de fármacos nas DTUI são limitadas, sendo assim o tratamento fisioterapêutico tem passado a ser a escolha de primeira linha nos últimos anos, com ótimos resultados.
As DTUI’s são motivo de grande estresse familiar, pois além das dificuldades de continência urinária diurna e/ou noturna, da recorrência de infecção urinária (ITU), podem também ser a causa de Refluxo vesico-ureteral (RVU) e danos renais permanentes. 
A Fisioterapia Pélvica Infantil cumpre os objetivos sociais, melhorando a qualidade de vida, previne agressões ao aparelho urinário superior, restabelece um padrão miccional e intestinal o mais próximo possível do normal, além de resgatar a autoestima das crianças que muitas vezes convivem durante anos com situações socialmente inaceitáveis.


http://www.inspirar.com.br/cursos/extensao/disfuncoes-do-trato-urinario-e-coloproctologicas-na-infancia#topo

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Mulheres após cirurgias pélvicas tem indicações para fisioterapia Uro-ginecológicas!



O Câncer do colo do útero é o segundo tumor mais comum em mulheres em todo o mundo e devido aos avanços diagnósticos e terapêuticos, as taxas de sobrevida global em 5 anos aproxima-se de 70%. Distúrbios na micção, defecação, sexualidade e qualidade de vida têm sido descritos, freqüentemente causada por diferentes tratamentos. Abordar estas comorbidades no acompanhamento médico é muitas vezes limitada ou inexistente.

Durante a histerectomia radical, ruptura das fibras nervosas autonômicas que inervam a bexiga parece ser a principal causa de disfunção miccional. Até 36% das mulheres relatam disfunção miccional; de 10 a 80%, incontinência urinária de esforço (IUE), devido à diminuição da pressão de fechamento uretral. Após a histerectomia radical e / ou radioterapia, encurtamento vaginal e estenose é freqüentemente observado. A função sexual é alterada nessas mulheres que freqüentemente relatam disfunção sexual devido à falta de lubrificação e dor.

CONCLUSÕES:

A disfunção miccional e incontinência urinária são os problemas urinários mais freqüentes que ocorrem em pacientes tratados para o câncer cervical. Avaliação uroginecológica sistêmica dos sintomas sugestivos de disfunções miccionais pode ser útil para detectar os casos que podem ser avaliados e tratados em uma Unidade de Uroginecologia.


1. Actas Urol Esp. 2013 Jan; 37 (1): 40-6. doi: 10.1016 
[Impacto do tratamento do câncer do colo do útero na micção e na função sexual].

[Artigo em espanhol]
Ros C1, Espuña M.
Informações sobre o autor:
1Unidad de Uroginecología, Institut Clínic de Ginecologia, Obstetrícia i Neonatologia (ICGON), Hospital Clínic i Provincial de Barcelona, ​​Barcelona, ​​España.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Dor na vagina? Relato importante!


Que alegria, gente.

Ontem voltei a Dr. X, ginecologista que deu meu diagnóstico. Ela repetiu o mesmo exame que fez na primeira vez que eu fui lá. Ele consiste em tocar  as áreas de dor aguda onde a vulvodínia se manifesta. Na época, eu gritei de dor e chorei em cima da maca. Ontem, eu simplesmente não senti nada. Até perguntei se ela estava fazendo mais suave, com menos força, e nada.

Aproveitei para colher o preventivo, já esperando que quando o espéculo fosse aberto, doesse um pouco… e NADA.

Pela PRIMEIRA VEZ na VIDA eu fiz um preventivo sem dor.

Acho que não existem palavras para definir o que isso representa na vida de uma mulher depois de anos de dor física e psicológica.

A própria Dra. ficou com um sorrisão enorme, e disse:

-Estou impressionada com sua melhora, menina! Lembro de você chorando aqui no meu consultório!

Isso não significa que já eu esteja 100% curada. Na fisioterapia, fazemos procedimentos de maior pressão e atrito, o que ainda causam dor e queimação.

Aproveitei para tirar com ela diversas dúvidas sobre outras possibilidades de tratamento que volta e meia aparecem. Segundo ela, os únicos tratamentos oficiais e com resultados comprovados são os cuidados com higiene local, alimentação, medicação (antidepressivos tricíclicos ou anticonvulsivos) e a fisioterapia uruginecológica + biofeedback, que é o que há de mais moderno e com mais resultados mundo afora atualmente.

Sobre outros procedimentos, ela explicou:

-Botox: não existe ainda um número suficiente de pessoas e reaplicações para que se possa avaliar a eficiência e efeitos colaterais. Fora isso, pode provocar a atrofia dos músculos pélvicos.

-Laser: da mesma forma, ainda não existe número de casos suficientes para comprovação da eficiência e efeitos colaterais. Risco: provocar fibrose no processo de reconstrução do tecido local.

-Vestibulectomia: apesar de ser considerado um dos métodos mais eficientes, a cirurgia para a retirada do vestíbulo muitas vezes apenas transfere a dor de lugar. O ponto que doía antes, não dói mais. Mas a dor aparece em outra região do corpo, seja na vulva ou não! (MUITO LOUCO ISSO, não?)

-Retirada das Glândulas de Bartholin: Nem pensar! Mesmo que sua dor lancinante seja nesses pontos, elas são as maiores responsáveis pela nossa lubrificação.

Em suma: SOSSEGUE SUA PERERECA E CONTINUE COM A FISIOTERAPIA. Os estímulos em cada sessão vão aos poucos dessensibilizando a região e fazendo o tecido distinguir o toque do estímulo de dor.
https://vulvodiniatemjeito.wordpress.com