sábado, 30 de março de 2013

Obesos apresentam mais chances de ter disfunção sexual

Guia: Redução de Estômago > Obesos apresentam mais chances de ter disfunção sexual


Se comparado a população de peso normal, os obesos apresentam mais chances de ter disfunção sexual, foi o que revelou um estudo publicado em dezembro de 2012 na revista Obesity, que levou em consideração além da disfunção erétil, outros fatores como libido e satisfação sexual.

Alterações hormonais, circulatórias e os problemas psicológicos são os principais fatores que influenciam nos problemas sexuais enfrentados tanto de homens como de mulheres, além das doenças associadas como hipertensão arterial e diabetes.

Mas, um estudo publicado no jornal da associação de Medicina americana revelou uma boa notícia! A redução do peso e a mudança no estilo de vida podem melhorar a função sexual, através de uma melhora nos hábitos alimentares e a prática de atividades físicas.

O estudo serve para lembrar que o sobrepeso, principalmente o excesso de gordura na circunferência abdominal, influencia diretamente no desempenho sexual e no caso dos homens, na disfunção erétil, pois o excesso de peso interfere na capacidade de enviar sangue para o pênis, além de diminuir a produção de testosterona.

O fato é que a obesidade pode sim, atrapalhar a vida sexual, e emagrecer ajuda a reduzir não só esse problema como também melhora a autoestima e proporciona mais qualidade de vida. Afinal sexo é saúde e todo mundo quer ter uma vida sexual plena e satisfatória, não é verdade?

sábado, 23 de março de 2013

Fisioterapia pélvica também atua em algumas disfunções sexuais masculinas!

As 5 doenças sexuais mais comuns entre os homens
Conheça algumas das doenças sexuais mais comuns entre homens e como tratá-las

Roberto Amado, da
inShare
Wikimedia Commons

Déficit de testosterona é uma das mais comuns, e afeta não só a vida sexual como também os ossos, o nível de energia, a força dos músculos e até o humo.

A Escola de Medicina da Universidade da Carolina do Norte divulgou, recentemente, o resultado de um estudo relacionado com as principais questões sexuais masculinas. Veja quais são e as opções de tratamento.


Disfunção erétil

Mais conhecida como impotência, a disfunção erétil é a incapacidade de ter ou manter a ereção. Segundo o estudo, a questão é ampla, já que para sustentar uma ereção é preciso um bom fluxo sanguíneo. Assim, a impotência pode ser um sinal importante de doenças cardíacas ou vasculares. O estudo mostra que a grande maioria de homens que passam por eventos cardíacos relatam sofrer de disfunção erétil por três a cinco anos.

Síndrome de Déficit de Testosterona

Também conhecida como hipogonadismo (ou diminuição da função dos testículos), o déficit de testosterona afeta não só a vida sexual como, também, os ossos, o nível de energia, a força dos músculos e até o humor. O médico deve recomendar um exame para verificar o nível de testosterona e, se for o caso, realizar tratamento de reposição do hormônio. Alguns homens com níveis baixos de testosterona não apresentam nenhum tipo de sintoma.

Doença de Peyronie

Envolve o estreitamento ou a curvatura do pênis. Se pronunciada, pode provocar dores e até impedir a relação sexual. É uma deformação, provocada por uma cicatriza nodosa no tecido, que se manifesta como uma espécie de caroço sólido, frequentemente na parte superior do pênis. Pode ser corrigido com cirurgia ou outros tratamentos alternativos.

Priapismo

Há homens cujas ereções podem durar até quatro horas seguidas e nos casos em que se prolongam por mais tempo, podem provocar danos ao pênis. O tratamento procura drenar o excesso de sangue local.

Disfunção da ejaculação

Esse é o tipo mais comum dos problemas sexuais: ejaculação precoce — caracterizada pela ejaculação em até dois minutos após a estimulação sexual. Um terço dos homens sofre ou já sofreram o problema. Segundo o estudo, esse problema é mais comum em homens abaixo dos 40 anos. Hoje, já existem antidepressivos que ajudam na solução do problema.

Disfunção Sexual nas mulheres!


BAIXO NÍVEL DE TESTOSTERONA NAS MULHERES PODE SER UMA DAS CAUSAS DA DISFUNÇÃO SEXUAL
DISFUNÇÃO SEXUAL OCORRE SEJA POR FALTA DE DESEJO, DE ESTÍMULO, DE ORGASMO OU PRESENÇA DE DOR

Ocupamos o sonhado espaço no mercado de trabalho. Estamos no comando de algumas das principais economias. Conseguimos uma visibilidade quase utópica anos atrás. Mas na cama, 46% de nós, mulheres, ainda relatam experiências de disfunção sexual, considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a incapacidade de ter relações sexuais com satisfação. Cansaço, estresse, pouca sintonia com o parceiro, influência de medicamentos constantemente são citados para justificar a ausência de prazer. De fato, esses e outros tantos podem interferir no sucesso de uma relação. Mas uma pesquisa inédita do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Minas Gerais (HC/UFMG) veio somar causas e buscar novas abordagens para o problema.

A pesquisa “Avaliação da frequência de alterações hormonais em mulheres no menacme com disfunção sexual”, tema da dissertação de mestrado da ginecologista e sexóloga Fabiene Vale, revelou a relação dos baixos níveis de testosterona com desordens, que podem afetar o desejo, a excitação, o orgasmo e causar dor durante ou depois do sexo. Segundo a pesquisadora do HC, para uma função sexual adequada toda mulher precisa de androgênio – sendo a testosterona o mais importante. Os níveis do hormônio começam a diminuir a partir dos 20 anos, de forma lenta, até chegar à menopausa, quando há uma queda abrupta. “A novidade é a descoberta de mulheres em período reprodutivo, com 44 anos no máximo, com níveis de testosterona muito abaixo da normalidade e quadro de disfunção”, explica Fabiane.

Das 60 mulheres estudadas, entre 18 e 44 anos e com queixa de disfunção sexual, 75% apresentaram baixos níveis de testosterona, ou a síndrome de insuficiência androgênica feminina. Só foram incluídas na amostra pacientes sem problemas psicológicos, sociais ou no relacionamento, com o objetivo de permitir a observação isolada da influência das alterações hormonais. Nenhuma delas tomava medicamentos, que também poderiam influenciar. Todas as mulheres envolvidas na pesquisa são pacientes do Ambulatório de Sexologia Ginecológica do Hospital das Clinicas, que desde 2011 atende queixas sexuais como ausência do desejo sexual espontâneo ou mesmo após algum estímulo, falta de excitação e/ou dificuldade de lubrificação vaginal, dificuldade ou ausência de orgasmo e dor na relação sexual ou dificuldade de permitir a penetração, o chamado vaginismo.


Pesquisadora do HC Fabiene Vale explica que toda mulher precisa de androgênio para ter uma função sexual adequada
Para o coordenador do ambulatório e orientador da pesquisa, o professor do Departamento de Ginecologia Selmo Geber, trata-se da primeira pesquisa desenvolvida no ambulatório. “As mulheres com queixas sexuais geralmente estão infelizes e não tinham onde procurar ajuda no Sistema Único de Saúde (SUS). Hoje, a mulher que não sente desejo e não tem orgasmos encontra esse atendimento à disposição. E como estamos em um hospital universitário, temos dados para pesquisas. O próximo passo é um estudo que busque alternativas de tratamentos”, adianta o ginecologista. Os mecanismos responsáveis pela resposta sexual feminina ainda não estão totalmente esclarecidos. Sabe-se que alterações anatômicas, desequilíbrios neuroendócrinos ou a diminuição dos hormônios sexuais podem levar à disfunção. Os fatores biológicos são apenas parte do problema, que envolve fatores psicológicos e sociais.

E.B.S., de 32 anos, vivenciou essa realidade. Casada há oito anos, foi diagnosticada com “Distúrbio do desejo sexual hipoativo, um dos tipos de disfunção sexual” (Veja quadro). “Durante um ano observei diminuição do desejo sexual e nos últimos meses perdi completamente a vontade de fazer sexo. Não tinha vontade nenhuma de começar uma relação e no último mês, antes de procurar ajuda, tive apenas uma relação, muito ruim. Tenho um ótimo relacionamento com o meu marido, ele é bom pai e ótimo companheiro, mas isso estava me deixando triste e ele insatisfeito”, relata. Depois de exames com dosagem de testosterona, foi confirmada a baixa nos índices do hormônio. A paciente passou por seis semanas de tratamento com medicação e terapia sexual. “Resgatei meu desejo sexual, estamos tendo quatro relações satisfatórias por semana. Melhorei a convivência com o meu marido também em outros aspectos.”

Gatilho do sexo As disfunções sexuais são os transtornos mais comuns da sexualidade, que incluem ainda os transtornos de preferência sexual e os transtornos de identidade sexual. Segundo a psiquiatra Carmita Abdo, coordenadora do Programa de Estudos em Sexualidade (ProSex) do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, o ato sexual se divide em desejo, excitação e orgasmo. Em todos eles a mulher pode sofrer bloqueios e/ou dor. Entretanto, é necessário que exista sofrimento para se fazer uma intervenção. Geralmente seis meses de evolução do quadro são necessários para fechar o diagnóstico de disfunção sexual. “Não se intervém na primeira semana. Em geral, é preciso avaliar o contexto e tratar também o contexto.”
O sexo, segundo a especialista, começa com um desejo. Esse é o gatilho que acelera a frequência cardíaca e respiratória, alterando também a pressão e a temperatura corporal. Tudo isso leva, no caso do homem, à ereção, e, no caso da mulher, à lubrificação da vagina. Essa fase é a excitação. Se tudo corre bem os parceiros chegam ao clímax de prazer, o orgasmo. A partir daí se entra na resolução do ato, ou saciedade, em que respiração e frequência cardíaca voltam aos níveis anteriores. Mas homens e mulheres passam de forma diferente por essas fases. O homem entra na relação com muito desejo e logo entra na fase de excitação, afinal seu estímulo é visual. O da mulher é auditivo, tátil, seu desejo vem com a proximidade. Daí a necessidade das preliminares. A resolução do homem é rápida, a da mulher paulatina.

Só 10% das mulheres têm desejo sexual espontâneo, a maioria precisa de um desejo responsivo para se excitar. A partir daí, a excitação é maior e ela chega a uma satisfação emocional e física. “A mulher não precisa iniciar o ato com desejo e se isso não ocorrer não significa que é uma disfunção. Não ter organsmo também não é, necessariamente, uma disfunção sexual. Ficar neutra durante o ato é possível sem que seja caracterizada a disfunção. A mulher precisa estar saudável física, emocional, cultural e socioeconomicamente, além de ter um parceiro. É isso que garante integridade e integração. E mulher precisa de estímulo. Ela tem outro perfil hormonal, neuropsicológico e psicossocial.”

Segundo Fabiene Vale, para quem deseja uma vida sexual saudável, carinho e companheirismo podem ajudar. Atualmente, o modelo mais aceito para explicar a resposta sexual nas mulheres reforça a importância da intimidade emocional com o parceiro e a satisfação da própria percepção de desejo e necessidade sexual. A ginecologista alerta não ser possível pelo estudo afirmar qual seria a prevalência desse problema na população em geral. Porém, é certo que seja alto o índice de mulheres afetadas por essa síndrome. “Por isso, é preciso tratar esse assunto como um problema de saúde pública”, defende a pesquisadora, que já prevê que o próximo passo será quantificar essas mudanças. “Com mais esse dado em mãos será possível propor uma melhor abordagem no tratamento”, comemora.

Tipos de disfunção

Distúrbio do desejo sexual hipoativo – Caracterizado pela falta de libido, a falta de vontade de fazer sexo mesmo diante de motivação. A paciente simplesmente não consegue ter desejo sexual. Essa é a disfunção mais comum.

Distúrbio da excitação – A mulher não consegue manifestações do corpo diante de um estímulo sexual. Pode ficar com a vagina seca, não ter ereção dos pelos e dos mamilos, nem taquicardia e aumento da frequência respiratória. O corpo não responde ao estímulo.

Distúrbio do orgasmo – Caracteriza-se pela não capacidade de atingir o orgasmo, o relaxamento completo da tensão sexual que dá satisfação e leva ao bem-estar e sensação prazerosa.

Disfunção da dor sexual – Pode ser por dispareunia, que é a dor durante o ato sexual, ou vaginismo, quando a mulher tem a impossibilidade da penetração devido a uma contração involuntária da musculatura pélvica. É comum em jovens que têm desej, mas não conseguem ser penetradas. O vaginismo não tem causa psicológica e é o mais fácil de tratar.

Carolina Cotta
Estado de Minas - http://goo.gl/PlON4

segunda-feira, 18 de março de 2013

Importante: Atividades esportivas podem causar disfunções do assoalho pélvico!


A prática de exercícios físicos é comum entre as mulheres devido a sua importância na prevenção de doenças, manutenção da saúde e bem estar. Porém alguns tipos de atividade, como aquelas de alto impacto, podem estar associados a disfunções do assoalho pélvico.
Em estudos nacionais e internacionais, observou-se uma alta prevalência de disfunções do assoalho pélvico em atletas jovens e nulíparas (mulheres que nunca tiveram filhos). A disfunção mais comum é a incontinência urinária e anal, mas também podem ocorrer prolapsos dos órgãos pélvicos, dor e disfunção sexual.
As atividades que parecem ter um maior efeito negativo sobre o assoalho pélvico são vôlei, basquete, ginástica, trampolim e atletismo. A fisioterapeuta Maria Beatriz Alvarenga de Almeida e seus colaboradores verificaram, em um estudo publicado em 2011, que o principal mecanismo relacionado às disfunções do assoalho pélvico seria o aumento repetitivo da pressão intra-abdominal, que causa sobrecarga sobre as estruturas que compõem o assoalho pélvico, podendo levar a deficiências funcionais desta musculatura, tais como fadiga e incoordenação muscular.
A incontinência urinária e anal causa impacto negativo na qualidade de vida das atletas, podendo atrapalhar sua concentração, induzir a redução da hidratação e até fazer com que a mulher deixe de praticar a modalidade esportiva.
A principal forma de prevenção e tratamento para estas disfunções é a Fisioterapia, com enfoque no treinamento dos músculos do assoalho pélvico. É fundamental que as mulheres jovens, praticantes de atividade de alto impacto, sejam informadas quanto às possíveis consequências da atividade física intensa sobre a função do assoalho pélvico e as possibilidades de prevenção e tratamento.

Renata de Oliveira Cangussu
Fisioterapia em Uroginecologia e Obstetrícia
Mestre em Ciências da Saúde
(31) 9537-6607

domingo, 10 de março de 2013

Fisioterapia pélvica!

FISIOTERAPIA PÉLVICA:
 
Importante para gestantes, crianças com disfunções miccionais, mulheres na menopausa, enfim, essa fisioterapia engloba a uroginecologia, urologia, coloproctologia, algias pélvicas e sexualidade é também considerada uma das profissões na fisioterapia que possui o maior número de evidências científicas que lhe dão reconhecimento nacional e internacional, tornando-se uma das primeiras opções de tratamento para as disfunções pélvicas.  Possuímos uma clientela enorme, pois um terço das mulheres no mundo todo precisam de tratamento conservador relativo as disfunções pélvicas.
 
ELAINE SPINASSÉ CAMILLATOFisioterapeuta
Especialista em Uroginecologia e Obstetrícia ou
Fisioterapia pélvica
Mestre em Ciências da Saúde
http://fisioterapiapelvica.blogspot.com.br/
(31) 8801 6434

Fisioterapia na saúde da mulher e do homem: Incontinência urinária afeta sexualidade de 53% da...

Fisioterapia na saúde da mulher e do homem: Incontinência urinária afeta sexualidade de 53% da...: Incontinência urinária afeta sexualidade de 53% das mulheres   O distúrbio sexual é duas vezes maior nas mulheres com perda involuntá...

Incontinência urinária afeta sexualidade de 53% das mulheres

Incontinência urinária afeta sexualidade de 53% das mulheres
 
O distúrbio sexual é duas vezes maior nas mulheres com perda involuntária de urina, de acordo com pesquisa da Unifesp
A perda involuntária de urina afeta de forma devastadora a qualidade de vida das pessoas. As mulheres, entretanto, são as mais prejudicadas, inclusive sexualmente, uma vez que esse problema é bem mais frequente no sexo feminino.

Uma pesquisa realizada no Ambulatório de Disfunção Miccional do Hospital São Paulo/Hospital Universitário da Unifesp aponta que, entre as 163 mulheres sexualmente ativas avaliadas, com média de idade de 50 anos, 53% das que sofrem de incontinência urinária apresentam disfunção sexual. Esse índice foi duas vezes menor (23%) no grupo que não apresenta perda de urina (grupo controle).

De acordo com Fernando Almeida, urologista e orientador da pesquisa – apresentada como tese de mestrado na Unifesp pela fisioterapeuta Mariana Rhein –, foram avaliados vários pontos relativos à sexualidade, entre eles, o desejo e a satisfação sexual, o conforto e a sintonia com o parceiro. “Em todos os parâmetros estudados em ambos os grupos, os resultados foram piores nas mulheres com incontinência”, afirma. “Principalmente porque, em 44% delas, há perda de urina durante a relação sexual, o que atrapalha não apenas o desejo como também orgasmo”.

Muitas podem ser as causas da perda involuntária de urina. Entre elas estão fatores genéticos, obesidade, gravidez, pós-parto, cirurgias e traumas na região pélvica e problemas de bexiga hiperativa. "Mas, a mais comum ainda é a decorrente de esforço ou estresse”, afirma o urologista.

Tratamento é simples e eficaz

O medo e a vergonha de expor o problema ao especialista adia o tratamento, que é simples e eficaz em 90% dos casos, por até 10 anos.

Fernando Almeida explica que o tratamento consiste, principalmente, no fortalecimento dos músculos da região pélvica com fisioterapia ou com uma cirurgia de baixo risco ao paciente.

Fonte: site da Unifesp dgi.unifesp.br/comunicacao/noticias.php?cod=8875

terça-feira, 5 de março de 2013